"Raios de Luz"


quinta-feira, 27 de março de 2014

Domingo IV da Quaresma

A Liturgia deste Domingo enfatiza que Cristo é o Pastor das nossas almas e que nos abre os olhos para ver a luz de Deus.

O episódio da cura do cego, no Evangelho de São João, é certamente uma das páginas mais esplêndidas do Evangelho. Jesus realiza o milagre desta cura para provar a Sua divindade e da consequente necessidade, para nós, de aceitarmos a Sua pessoa e a Sua mensagem.

Ele é verdadeiramente Deus. Como tal, pode rapidamente dar vista a um homem cego  e muito mais iluminar a alma, fazer-nos abrir os olhos interiores para conhecer as verdades que se relacionam com a natureza de Deus e o destino dos homens.

A história do Evangelho faz-nos perceber quão preciosa é o sentido da visão, mas também quanto mais bonita é a luz da fé.

Mas sabemos que a profissão da Fé exige firmeza e força. Diante da luz de Cristo, há sempre uma atitude de hostilidade aberta ou rejeição e indiferença, ou mesmo uma crítica injusta e tendenciosa.
O primeiro mandamento ordena-nos que alimentemos e guardemos com prudência e vigilância a nossa fé, rejeitando tudo quanto a ela se opõe.

O Catecismo da Igreja Católica explica que pode pecar-se contra a fé de vários modos, desde a dúvida involuntária (cuja culpa pode ser atenuada) até aos pecados gravíssimos de heresia e cisma. O catecismo ensina ainda que a dúvida de Fé voluntariamente cultivada leva à cegueira espiritual:

«A dúvida voluntária em relação à fé negligencia ou recusa ter por verdadeiro o que Deus revelou e a Igreja nos propõe para crer. A dúvida involuntária é a hesitação em crer, a dificuldade em superar as objecções relacionadas com a fé, ou ainda a angústia suscitada pela sua obscuridade. Quando deliberadamente cultivada, a dúvida pode levar à cegueira do espírito» (CIC, 2088)

É desta cegueira espiritual que Jesus nos quer libertar. Mas para isso, precisamos de reconhecer que muitas vezes vivemos na escuridão, reconhecer que recusamos ver a Luz que Jesus nos traz. Depois, aproximando-nos d'Ele, dizer humildemente: ‘Eu creio, Senhor’! E, com confiança, pedir ao Senhor que nos ilumine e nos abra os olhos da Fé.
Fonte (adaptado)

PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
(com parituras)

Entrada: Alegra-te, Jerusalém - A.M. Seiça
Comunhão: Em Vós, Senhor - IC, pág. 436
Pós-Comunhão: Senhor Jesus, Tu és Luz do mundo - Taizé
Final: Senhor, eu creio que sois Cristo - CEC II, pág. 42-43

CEC II - Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. II
IC - Igreja Canta

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