"Raios de Luz"


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

«Adorar a Deus, mesmo na perseguição»

Na luta final entre Deus e o Mal, que a Liturgia nos apresenta  no final do ano litúrgico, existe um grande perigo que o Papa chama de «tentação universal», que é a tentação de acreditar que terá a vitória quem está fora de Deus, levando a melhor sobre os que acreditam n’Ele.

«Quando Jesus fala desta calamidade, diz-nos que haverá uma profanação do templo, uma profanação da fé do povo e será a abominação. O que significa isso? Será como o triunfo do príncipe deste mundo [o Diabo]: a derrota de Deus. Naquele momento final, ele pensará que é o senhor do mundo».
Aqui será o «teste final». O Papa observa que esse teste será como o sofrimento do profeta Daniel: lançado aos leões por adorar mais a Deus do que o rei. Portanto, a desolação da abominação tem um nome: É a proibição do culto.
«Os poderes do mundo querem que a religião seja um assunto privado. Mas Deus, que vence o mundo, ama-nos até o fim. Não podes nem deves falar sobre religião: é uma coisa privada, não é? Não fales sobre isso publicamente!
O Santo Padre critica explicitamente algumas leis humanas que limitam a prática da religião:
«Os símbolos religiosos são removidos. Deves obedecer às ordens provenientes dos poderes mundanos. Podes fazer muitas coisas bonitas, muito belas, mas não deves adorar a Deus publicamente: Esta é a proibição do culto».
«Os cristãos que sofrem estes tempos de perseguição e de proibição de culto são uma profecia do que vai acontecer a todos nós».
No entanto, diz o Papa, devemos lembrar-nos que a vitória é de Jesus Cristo e devemos enfrentar as dificuldades com a cabeça erguida:
«Os cristãos que hoje são perseguidos são um sinal para o prelúdio da vitória final de Jesus. Não tenhamos medo! Deus só nos pede fidelidade e paciência.
Pede-nos lealdade como Daniel, que foi fiel a seu Deus, e adoraram a Deus até o fim. E pede-nos paciência, porque não se perderá um cabelo da nossa cabeça, como o Senhor prometeu».
E concluiu a sua homilia com um desafio:
«Nesta semana, vamos pensar bem nesta apostasia geral, que passa pela proibição de culto, e perguntarmo-nos: «Eu amo o Senhor? Eu amo Jesus Cristo, o meu Senhor? Ou um pouco de ‘metade a metade’, faço o jogo do príncipe desde mundo? Adoremos a Deus até o fim, com a confiança e fidelidade: esta é a graça que pedimos».

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