
Subimos com Jesus ao Calvário e
meditámos no Seu sofrimento, descobrindo como é profundo o amor que Ele teve e
tem por nós. O objectivo foi que todos os presentes não tivessem apenas umas
'simples compaixão', mas sim que todos se sentissem participantes do sofrimento
de Jesus, acompanhando o nosso mestre e compartilhando a Sua Paixão na nossa
vida, na vida da Igreja e na do mundo.

Recordamos também o encontro de Jesus com Sua Mãe, com as mulheres de Jerusalém que tristemente choram por ver o Messias carregando a cruz às costas, coberto de chagas; e com Verónica, a mulher que corre para lhe limpar o rosto. Quanto amor está presente neste gesto. Uma simples mulher acorre para limpar a sagrada face de Jesus, todas as gotas de sangue que escorrem por nosso amor são embebidas pelo pano de Verónica.

Mas, no Seu íntimo, Jesus conhece
um sofrimento incomparavelmente maior, que lhe faz irromper num grito: “Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonastes?” . Quantas vezes, no meio de uma provação, pensamos que fomos
esquecidos ou abandonados por Deus. Ou somos tentados a concluir que Deus não
existe?
Ao som de bonitos cânticos foram
intercaladas as catorze estações da Via-Sacra. Por fim, Jesus é descido da
cruz. Prontos a acolhê-lo estão os Imaculados braços de Sua Mãe. O corpo frio
de Jesus, com o Seu rosto desfigurado repousa nos braços carinhosos desta Mãe
Dolorosa, que chora de tristeza e amargura, depois de ter assistido à agonia e
à morte de Seu Filho.
Com a pedra que fecha a entrada
do túmulo, tudo parece verdadeiramente terminado. Porém, poderia permanecer
prisioneiro da morte o Autor da vida? Recolhidos em oração, Maria e os
Apóstolos, em silêncio, oferecem a sua dor a Deus. Confiam sempre. Mesmo na
noite mais escura, como foi esta que se seguiu à morte de Jesus, eles confiam…
Acreditam… Esperam…
Diante do túmulo de Jesus, também
nós nos detivemos em oração. Mais do que uma mera representação de passagens
bíblicas e da tradição da Igreja, este fim de tarde foi um momento de oração
profundo. Cada um dos presentes tomou consciência que foi por seu amor que Jesus
sofreu e foi crucificado. Foi para a salvação das nossas almas que o Divino
Sangue do Redentor foi derramado sob o madeiro da cruz.
Com a Virgem Santíssima, Senhora
das Dores, procuremos viver estes últimos dias que nos separam no mistério
Pascal, com o coração arrependido e contrito. Procuremos também, durante a Semana Santa criar em nós o desejo de amar a Jesus,
Manso e Humilde Cordeiro que derramou o Seu sangue por nós no Calvário.
Que a meditação na Via-Sacra nos ajude a perceber o quão importante foi a Paixão e Morte de Jesus. Pelas Suas chagas fomos curados, pelo Seu sangue fomos remidos e pela Sua morte, fomos salvos.
Que a meditação na Via-Sacra nos ajude a perceber o quão importante foi a Paixão e Morte de Jesus. Pelas Suas chagas fomos curados, pelo Seu sangue fomos remidos e pela Sua morte, fomos salvos.
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