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Contemplemos com o coração cheio
de Amor o nascimento discreto do Salvador no presépio de Belém. Apresentemos o
menino no Templo, mesmo que isso seja desígnio e profecia de dor e de espírito
trespassado.
Acompanhemos com esforçada
compreensão a fuga para o Egipto e como experiência libertadora o regresso à
Pátria. Paremos diante da perda do menino e descansemos no desejo que Ele teve
de estar “nas coisas de Seu Pai”. Permaneçamos firmes na Fé com Maria quando
ela pede aos discípulos de Seu Filho que “façam o que Ele disser” ou quando se
vê exaltada na humildade quando escuta que mais feliz por ser mãe e irmão é
“aquele que ouve a palavra de Deus e a põe em prática”. De um modo especial
neste tempo pascal que acompanha, quase na totalidade, o decurso deste mês de
Maio, vivamos a dor e o silêncio do túmulo junto à Senhora das Dores ou a
experiência da Ressurreição com Nossa Senhora da Alegria. Todos estes mistérios
de Jesus são festas e invocações de Maria Santíssima.
São encontros e intercessões da
Mãe de Deus e mãe nossa, pela Igreja e pelos baptizados. Neste mês prostremos o
nosso coração por terra diante de Deus que “escolhe o fraco para confundir o
forte”. Escolhe o humilde para levar a bom caminho a obra de Salvação da
humanidade. Na senda de Maria, alegremo-nos por sermos discípulos do Filho,
pois na simplicidade dessa entrega encontramos a beleza da nossa doação.
Encontramos a realidade de um Deus que escolhe a natureza humana para nela
habitar.
Este é o mês do terço, o mês das romarias aos
santuários marianos, é o mês de darmos à nossa Mãe Santíssima do Céu a alegria
de cumprirmos os pedidos de Seu Filho: “Convertei-vos, mudai de vida”.
Voltemos
o olhar do nosso coração para Maria, a Senhora de Fátima que nos recordou a
Penitência e a Oração e façamos desse pedido o nosso meio de santificação de
cada momento do nosso dia e de cada dia do nosso mês».
P. Pedro Manuel - Diocese de Faro
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