"Raios de Luz"


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Porquê jejuar e rezar, como pede o Santo Padre?

A prática do jejum é uma forma de penitência. A Igreja pede o jejum durante a Quaresma, mas podemos praticá-lo em várias situações, como por exemplo no próximo Sábado, a pedido do Papa.

Sobre o jejum, a Igreja ensina que: «Os fiéis, nesses dias [estipulados pela Igreja] que se abstenham de carne, se privem de outro alimento que os satisfaça, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente alguma obra de caridade ou exercício de piedade». (Código de Direito Canónico).

O jejum pode, assim, cingir-se à renúncia de algum alimento ou refeição – ou parte dela - que se tenha preferência, prescindir o café depois das refeições, abster-se de ver um filme, uma série, ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede.
Podemos também jejuar de outras formas, mortificando os nossos sentidos e impulsos: Evitar os maus pensamentos, maus olhares, maus desejos, más palavras ou respostas, ou o uso indevido do nosso corpo.
Outras formas de jejum e mortificação podem ser também pequenos actos que melhorem o cumprimento dos próprios deveres profissionais ou que tornem mais agradável a convivência com outras pessoas. Por exemplo, sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto ou ter prioridade em ajudar outra pessoa com problemas em vez de resolver os nossos em primeiro lugar.
A partilha dos bens com outras pessoas é também uma maneira de jejuar. E é um jejum admirável quando a pessoa se desprende do que gosta em favor do outro que necessita daquilo.
Outra coisa que o Papa pediu foi a oração. Sabemos que rezar é importante para cada um de nós em particular e para todo o mundo, pela Comunhão dos Santos. A oração pode ser de acção de graças, de petição ou de reparação, principalmente quando acompanhada de algum sacrifício como o jejum.
Por isso, Nossa Senhora ensinou aos Pastorinhos de Fátima uma oração para ser rezada sempre que se fizesse algum sacrifício:

'Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria’ [e pelo Santo Padre, acrescentava a Jacinta].
O Papa pede que se reze e jejue pela Paz, para que nos consciencializemos da necessidade de moderarmos os nossos impulsos - com o jejum - e de não nos esquecermos que pouco ou nada podemos por nós próprios, precisando de nos relacionarmos com Deus - com a oração – reparando o mal com que tantos O ofendem, com o Bem que praticamos.
Assim, seremos sementes de paz que germinarão e crescerão, se Deus quiser e entender, onde for mais preciso, contribuindo, no que nos compete, para um mundo melhor!

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