"Raios de Luz"


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Referendo sobre o aborto, sete anos depois

Realizou-se hoje, dia 11 de Fevereiro, na Assembleia da República um colóquio sobre o tema do aborto em Portugal, sete anos depois do referendo que despenalizou e acabou por liberalizar este crime no nosso país.

A JMV Sobreiro esteve presente no colóquio no qual  estiveram presentes, entre muitos cidadãos anónimos e jornalistas, membros da Direcção Geral de Saúde (DGS), membros da Federação Portuguesa pela Vida bem como deputados, médicos e políticos.

Após uma exposição, por parte da DGS dos números que caracterizam o aborto em Portugal, tomou a palavra um membro da Federação Portuguesa pela Vida, tendo afirmado que "o aborto põe em risco a manutenção do país". Com o referendo, pretendia-se "abolir sanções, mas o que acontece na realidade é uma liberalização e consequente banalização do aborto".

Só para termos uma ideia, desde que a lei entrou em vigor, 120 000 bebés não nasceram, por opção da mulher e com o apoio do Estado.

Seguiu-se um depoimento de um Médico Obstetra que questionou a acção da Inspecção Geral de Saúde face à problemática das complicações que continuam a existir, mesmo com o "aborto legal" e deu testemunho do respeito pela liberdade de consciência das mulheres que abortam.

Após um momento em que os presentes puderam colocar questões e debater ideias, a Dra. Isilda Pegado afirmou que "o Estado não pode ser espectador no que toca à vida humana e deve promover a vida, independentemente da decisão que depois a mulher tomar".

Apesar de todos os partidos políticos com assento parlamentar terem sido convidados a estar presentes neste colóquio, apenas o CDS-PP se fez representar, defendendo a vida dos nascituros e a protecção da mesma, ao mesmo tempo que a mulher também deve ser protegida e acompanhada.


Para finalizar, deixamos as palavras da Dra. Isilda Pegado que consideramos serem bastante importantes: 

"A riqueza das nações depende da matéria humana. Portugal precisa de uma cultura de valorização do homem e isto passa pela valorização da vida humana, em todo o seu percurso, desde a concepção".


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