"Raios de Luz"


sexta-feira, 7 de junho de 2013

X Domingo do Tempo Comum

Terminadas as Solenidades Pascais e as Solenidades do Senhor, a Igreja retoma o Tempo Comum da Liturgia, retomando no Domingo X deste mesmo tempo, que tinha sido interrompido com a Quaresma e o Tempo Pascal.

No Evangelho deste Domingo,  São Lucas apresenta-nos um episódio no qual Jesus se encontra com um cortejo fúnebre. Uma pobre viúva chora a morte do seu único filho. “Ao vê-la, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores” (Lc 7, 13). E movido pela compaixão, diz Jesus: “Jovem, Eu te ordeno, levanta-te” (Lc 7, 14).

Jesus vê a angústia daquelas pessoas com quem Se cruza  e em vez de esperar que O chamassem ou Lhe fizessem um pedido, Jesus não Se afasta: toma Ele mesmo a iniciativa, movido pela afeição de uma viúva que perdera a única coisa que lhe restava – o filho.

Poder-se-ia dizer que o facto de O seguir uma grande multidão de pessoas, que Jesus quisesse apenas ficar "bem-visto" e ser falado por todos naquela região, como tantas vezes são esses os sentimentos que nos movem. No entanto, o Senhor não age com artificialismo. Jesus sente-Se particularmente afectado pelo sofrimento daquela mulher e não pode deixar de a consolar.

A alegria da mãe ao recuperar vivo o seu filho recorda a alegria da Igreja pelos seus filhos pecadores que retornam, pelo Sacramento da Confissão, à vida da graça. Santo Agostinho diz-nos, a propósito deste evangelho e do Sacramento da Confissão que: “A mãe viúva alegra-se com o seu filho reanimado. A mãe Igreja alegra-se diariamente com os homens que ressuscitam na sua alma. "

O milagre que Jesus fez deve interpelar-nos sobre a forma como lidamos com os problemas daqueles que nos rodeiam. Devemos aprender com Jesus e procurarmos ter um coração semelhante ao Seu, recorrendo, em primeiro lugar, à oração.


Olhemos para Nossa Senhora, exemplo perfeito de uma caridade vigilante e procuremos em todo e sempre, tal como Ela e o Seu amado Filho, fixar a nossa atenção e as nossas acções nas dificuldades dos outros, para que, através da oração e das nossas obras, possamos ser verdadeiramente testemunhas de Nosso Senhor. 

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