"Raios de Luz"


terça-feira, 11 de junho de 2013

Francisco, o consolador de Jesus



No Céu, hoje é dia de festa! O pastorinho de Fátima, Francisco Marto, faz anos! Este menino nasceu no dia 11 de Junho de 1908 e teve a graça de contemplar, ainda neste mundo, a Imaculada Mãe de Deus, na Cova da Iria em 1917.

Nas duas primeiras aparições, Nossa Senhora abriu as Suas mãos e comunicou aos Pastorinhos uma luz muito intensa, na qual se viram em Deus. A Lúcia, nas suas Memórias, diz-nos que o que mais impressionou o Francisco foi essa luz imensa, que o fazia exclamar muitas vezes:  

«Que lindo é Deus, que lindo é Deus! Mas está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer por seu amor! Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos... Mas que pena Ele estar tão triste! Se eu ao menos O pudesse consolar!...».

Portanto, este desejo de reparar e de consolar Nosso Senhor pelos pecados da humanidade não tem origem numa piedade infantil nem numa religiosidade serrana. A espiritualidade do Francisco, na sua curta vida, centrou-se no ardente desejo de «consolar Nosso Senhor, que está tão triste!», porque ele próprio contemplou a presença de Deus entristecido, naquela luz que Nossa Senhora lhes comunicou.

Esta tristeza de Deus, ofendido com os pecados dos homens, absorveu por completo o pensamento do Francisco. Uma vez a Jacinta, que se preocupava primeiramente com os pecadores, para que se convertessem para não irem para o Inferno, perguntou-lhe:

– Francisco, não tens pena dos pecadores?

– Tenho, mas tenho ainda mais pena de Nosso Senhor. Queria primeiro consola-Lo. Que pena Deus estar tão triste! Se eu O pudesse consolar!

Para reparar as faltas de amor com que continuamente os homens ofendem Jesus, o pequenino vidente passava muitas horas diante do Sacrário, a fazer companhia a Nosso Senhor. Ficava tardes inteiras na igreja de Fátima, muitas vezes escondido, rezando em reparação dos pecados que entristeciam Jesus, enquanto a Lúcia ia à escola.

Este desejo de reparação acompanhou o Francisco até à morte. Já bastante doente, o Pastorinho perguntava à sua prima Lúcia:

- Nosso Senhor ainda estará tão triste? Eu ofereço-Lhe todos os sacrifícios que posso arranjar.

Com certeza que hoje Nosso Senhor continua triste com os nossos pecados e com os pecados do mundo, que são tantos e tão graves… Mas sabemos que o Francisco está no Céu a reparar as ofensas e a interceder por nós e pela nossa conversão.

Vamos dar um presente ao Beato Francisco, no seu dia de aniversário! Vamos consolar Jesus. Juntemo-nos a ele, oferecendo a Nosso Senhor orações, os nossos sacrifícios diários, suportar as adversidades e praticar boas-obras, tudo por um simples, mas sincero, Amor a Jesus.

Assim, também nós poderemos reparar as faltas de amor que tanta gente tem para com o nosso Deus.

no 3º Ano de preparação para o Centenário das Aparições.

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