Um padre jesuíta holandês, que
optou por permanecer na cidade sitiada de Homs para ajudar a população faminta,
foi esta semana morto a tiro. Os jesuítas confirmaram ao Catholic News Service que o Pe. Van der Lugt foi espancado e depois
baleado com dois tiros na cabeça.
O Washington
Post relata que um atirador mascarado matou o padre dentro de um mosteiro,
na zona de al-Bustan Diwan, embora a identidade e o motivo do assassino
permaneçam desconhecidas.
Por sua vez, em Roma, o Papa
Francisco repetiu hoje o seu apelo pela
paz na Síria. Após a Catequese semanal, voltou a falar da necessidade de
paz no país tendo em vista o recente assassinato do referido sacerdote:
«O seu brutal assassínio encheu-me de profunda dor e fez-me pensar mais
uma vez nas tantas pessoas que sofrem e morrem neste martirizado país, há muito
tempo refém de um conflito sangrento, que continua a provocar morte e
destruição. Penso também nas inúmeras pessoas sequestradas, cristãos e
muçulmanos, sírios e de outros países, entre as quais há bispos e sacerdotes.
Peçamos ao Senhor que possam em breve voltar para os seus familiares, para as
famílias e comunidades».
O Santo Padre convidou ainda todos a rezarem pela paz na Síria, assim como ele tem feito. Aos responsáveis
sírios e à comunidade internacional, também lançou um apelo:
«Calem as armas, chega de violência! Guerra nunca mais! Chega de
destruição! Que o direito humanitário seja respeitado, que a população
necessitada de assistência humanitária seja socorrida e se chegue à almejada
paz por meio do diálogo e da reconciliação».
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