A Liturgia deste Domingo enfatiza
que Cristo é o Pastor das nossas almas e que nos abre os olhos para ver a luz
de Deus.
O episódio da cura do cego, no
Evangelho de São João, é certamente uma das páginas mais esplêndidas do Evangelho.
Jesus realiza o milagre desta cura para provar a Sua divindade e da consequente
necessidade, para nós, de aceitarmos a Sua pessoa e a Sua mensagem.
Ele é verdadeiramente Deus. Como
tal, pode rapidamente dar vista a um homem cego
e muito mais iluminar a alma, fazer-nos abrir os olhos interiores para
conhecer as verdades que se relacionam com a natureza de Deus e o destino dos
homens.
A história do Evangelho faz-nos
perceber quão preciosa é o sentido da visão, mas também quanto mais bonita é a
luz da fé.
Mas sabemos que a profissão da Fé
exige firmeza e força. Diante da luz de Cristo, há sempre uma atitude de
hostilidade aberta ou rejeição e indiferença, ou mesmo uma crítica injusta e
tendenciosa.
O primeiro mandamento ordena-nos
que alimentemos e guardemos com prudência e vigilância a nossa fé, rejeitando
tudo quanto a ela se opõe.
O Catecismo da Igreja Católica
explica que pode pecar-se contra a fé de vários modos, desde a dúvida
involuntária (cuja culpa pode ser atenuada) até aos pecados gravíssimos de heresia
e cisma. O catecismo ensina ainda que a dúvida de Fé voluntariamente cultivada
leva à cegueira espiritual:
«A dúvida voluntária em relação à fé negligencia ou recusa ter por
verdadeiro o que Deus revelou e a Igreja nos propõe para crer. A dúvida
involuntária é a hesitação em crer, a dificuldade em superar as objecções
relacionadas com a fé, ou ainda a angústia suscitada pela sua obscuridade.
Quando deliberadamente cultivada, a dúvida pode levar à cegueira do espírito» (CIC,
2088)
É desta cegueira espiritual que Jesus nos quer libertar. Mas para isso, precisamos de reconhecer que muitas vezes vivemos na escuridão, reconhecer que recusamos ver a Luz que Jesus nos traz. Depois, aproximando-nos d'Ele, dizer humildemente: ‘Eu creio, Senhor’! E, com confiança, pedir ao Senhor que nos ilumine e nos abra os olhos da Fé.
É desta cegueira espiritual que Jesus nos quer libertar. Mas para isso, precisamos de reconhecer que muitas vezes vivemos na escuridão, reconhecer que recusamos ver a Luz que Jesus nos traz. Depois, aproximando-nos d'Ele, dizer humildemente: ‘Eu creio, Senhor’! E, com confiança, pedir ao Senhor que nos ilumine e nos abra os olhos da Fé.
Fonte (adaptado)
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
(com parituras)
Entrada: Alegra-te, Jerusalém - A.M. Seiça
Salmo: O Senhor é meu Pastor
Comunhão: Em Vós, Senhor - IC, pág. 436
Pós-Comunhão: Senhor Jesus, Tu és Luz do mundo - Taizé
Final: Senhor, eu creio que sois Cristo - CEC II, pág. 42-43
CEC II - Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. II
IC - Igreja Canta
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