Assinala-se hoje o primeiro
aniversário da eleição do Papa Francisco. Às 19h05 (18h05 em Portugal) do dia
13 de Março do ano passado, a chaminé da Capela Sistina lançou o fumo branco,
anunciando que o Sucessor de Bento XVI estava escolhido.
Nesse fim-de-tarde, o mundo
conhecia o nome e a cara do novo sucessor de São Pedro. Pouco depois, o Cardeal Jean Louis Tauran vinha à varanda da Basílica vaticana
pronunciar as famosas palavras: ‘Habemus
Papam!’, diante de milhares de peregrinos ali reunidos. E anunciava o seu
nome ao mundo: ‘Francisco’.
As novidades começaram logo pelo
nome. Nunca na História da Igreja um Papa escolhera o nome do Santo de
Assis. Também nunca se tinha elegido um Papa de tão longe, ‘do fim do mundo’ –
como o próprio Papa Francisco disse na sua primeira bênção Urbi et Orbi, nessa mesma noite.
Mas as novidades deste Papa não
se ficaram por aí. As suas declarações imediatas, as entrevistas, os seus gestos
e palavras mostraram que a Igreja iniciava uma nova fase de remodelação e renovação.
Uma renovação desejada e iniciada já com Bento XVI, mas que precisava de nova
força e vigor que, na sua humildade, o Sumo Pontífice agora emérito tinha
reconhecido já não possuir.
Num ano, o Papa Francisco
habituou-nos à sua postura simples e às suas palavras também simples, com
termos familiares para serem percebidas por todos. Não sendo sempre bem
compreendido, houve e haverá sempre quem se aproveite da sua abertura, simplicidade e espontaneidade
para fazer de Francisco um Papa à medida do mundo.
Os agentes destas deturpações fazem,
no entanto e curiosamente, “ouvidos moucos” quando o Papa que elogiam diz
claramente que: “com o mundo e com
Satanás não se pode dialogar”, “eu
sou filho da Igreja” ou que, por exemplo, o aborto seja “um assunto sujeito a supostas reformas ou
«modernizações”.
No fundo, o Papa tenta usar a sua
popularidade e o seu carisma particular para transmitir a Doutrina de sempre da
Igreja - a mesma que foi, é e sempre será incómoda para o mundo: denunciar o pecado, usando de
misericórdia para o pecador, alertar
para as tentações do Demónio, criticar
as injustiças sociais, fruto de ideologias perversas e renovar espiritualmente os Ministros da Igreja, alertando constantemente
para a necessidade santificação dos sacerdotes.
Ajudemo-lo nesta missão que Deus
lhe confiou e peçamos a Deus que Francisco não seja o Papa que nós desejamos,
mas o Papa que o próprio Deus deseja para as necessidades da Sua Igreja!
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