O primeiro Domingo da Quaresma apresenta-nos,
todos os anos, o jejum de Jesus no deserto, seguido das tentações. O Evangelho
deste Domingo relata-nos como o Demónio intervém na vida de Jesus, quando o
Senhor vai para o deserto.
Diz-nos São João Crisóstomo que
Jesus deixa o Maligno agir «para nos dar
exemplo de humildade e para nos ensinar que depois do Baptismo, todos nós sofremos
maiores tentações, mas não nos devemos assustar com isso. Se não contássemos
com as tentações que temos de sofrer, abriríamos a porta a um grande inimigo: o
desalento e a tristeza».
A nossa existência nesta terra é uma batalha contínua contra o mal.
É esta luta contra o pecado, que devemos intensificar nesta Quaresma, tal como
nos deixou como exemplo, Nosso Senhor.
O Demónio promete sempre mais do
que pode dar, porque a felicidade está muito longe das suas mãos. Mas para nos
experimentar, o Maligno conta com as nossas ambições. E qual é a pior de todas
as nossas ambições? A glória pessoal. Muitas vezes, o pior dos ídolos é o nosso
próprio eu.
Neste Domingo a liturgia
aponta-nos uma atitude: a vigilância. Temos que vigiar, em
luta constante, porque dentro de nós permanece a tendência de desejar a glória
humana.
Contamos sempre com a graça de
Deus para vencer qualquer tentação. Usemos, pois, as 'armas' que a Igreja nos
aponta para vencermos esta batalha contra o Demónio: a oração, a Eucaristia, o
sacramento da Penitência, a humildade de coração e uma devoção terna e filial a Nossa Senhora.
Quem melhor do que Nossa Senhora
para nos ensinar a sermos humildes e pacientes? A Virgem Maria acompanhou Jesus
na Sua subida para o Calvário e acompanha-nos a cada um de nós, enquanto
carregamos a cruz das nossas vidas.
Façamos nossas as palavras de
Santo Afonso: «Ó meu amabilíssimo Jesus,
vejo que no passado caí e tornei a cair porque me descuidei de imitar os Vossos
divinos exemplos. (...) Fortalecei a minha fraqueza, eu Vo-lo peço, pela
mortificação que praticastes, abstendo-Vos por quarenta dias de toda a
alimentação, e pela humildade que mostrastes, permitindo que Vos tentasse como
a qualquer outro filho de Adão».
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
Entrada: Aquele que por mim chamar (M. Luís) - CAC 134-135 [partitura]
Salmo: Pecámos, Senhor [partitura]
Comunhão: Nem só de pão vive o homem - CEC I, pág. 85-86 [partitura]
Pós-Comunhão: Escuta, Israel - CEC II, pág. 136-137 [partitura]
Final: Irmãos convertei o vosso coração - NCT 762 [partitura]
CAC - Cânticos da Assembleia Cristã
CEC I - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. I
CEC II - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. II
NCT- Cantemos Todos Novo
CAC - Cânticos da Assembleia Cristã
CEC I - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. I
CEC II - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. II
NCT- Cantemos Todos Novo
Sem comentários:
Enviar um comentário