No dia 1 de Novembro a Liturgia
da Igreja terrena levanta um pouco a barreira que nos separa da Igreja
Triunfante, levando-nos a pensar para onde caminhamos: para o Céu, para a felicidade sem fim em Deus, onde viveremos na Sua
companhia, na de Nossa Senhora, junto com os Anjos e com os Santos.
E quem são os Santos? Serão
apenas aqueles que a Igreja canoniza, proclamando solenemente que estão na glória de Deus?
Não só esses, que se evidenciaram de alguma forma na História da Igreja. Os outros Santos são aquelas pessoas anónimas – talvez nossos familiares, amigos ou
conhecidos - que, como nós, caminharam e
lutaram sobre nesta terra esforçando-se por cumprir a vontade de Deus e praticaram
o bem, encontrando-se agora diante do Trono de Deus, na felicidade eterna do Céu, que mereceram pela sua fé e perseverança.
Esta Solenidade de
Todos-os-Santos, assim como a Comemoração dos Fiéis Defuntos no dia seguinte,
sintetiza o consolador dogma da Comunhão dos
Santos que professamos no Credo.
Como fiéis católicos, acreditamos
nesta comunhão entre os que ainda peregrinam sobre a terra, os defuntos que
ainda estão em purificação no Purgatório e dos bem-aventurados do Céu, formando
todos juntos uma só Igreja Católica.
Quando recorremos à intercessão
dos Santos, fazemo-lo sempre como um pedido ou uma súplica. Não devemos ver a intercessão dos nossos irmãos
que já estão no Céu como que um favor que nos farão à margem da vontade de Deus.
O Santo Padre Bento XVI, no dia 1 de Novembro de 2005, falou desta Comunhão dos Santos como uma só família, unida por uma
caridade sobrenatural:
«[Esta Solenidade ] é a realidade de uma família ligada por profundos
laços de solidariedade espiritual, que une os fiéis defuntos a quantos
peregrinam no mundo. Um vínculo misterioso mas real, alimentado pela oração e
pela participação no sacramento da Eucaristia. No Corpo místico de Cristo as
almas dos fiéis encontram-se a superar a barreira da morte, intercedem umas
pelas outras, realizam na caridade um íntimo troca de dons».
Assim, neste dia celebramos com
toda a Igreja a alegria e a felicidade desta multidão incontável, propondo-nos
a Igreja que sigamos os seus exemplos para gozarmos, um dia, da sua companhia
no Céu.
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
Pós-Comunhão: Felizes os que habitam na Vossa casa - NCT 385
Final: Os Santos cantavam um cântico novo - NCT 659 [partitura]
CEC II - Cânticos de Entrada e Comunhão, vol II
NCT - Novo Cantemos Todos
OC - Orar Cantando
CEC II - Cânticos de Entrada e Comunhão, vol II
NCT - Novo Cantemos Todos
OC - Orar Cantando
O Dia de Todos os Santos, não é apenas para aqueles que estão nos altares também é para nós que caminhamos para Jerusalém Celeste ao encontro da verdadeira vida e eterna.
ResponderEliminarTodos tiveram passado (e alguns nada recomendáveis) e todos nós temos futuro para a santidade.