No oitavo dia da Campanha de
Oração pela Vida em Lisboa, junto à Clínica dos Arcos, mais dois elementos da
JMV Sobreiro estiveram presentes para contribuir com a sua oração.
À chegada, fomos recebidos por
uma simpática senhora que ao ver o lenço que distingue a Juventude Mariana
Vicentina, ficou encantada com os "pin's" e medalhas que trazíamos e
desde logo nos pediu para trocarmos um dos nossos "pin's" por outro
que representa em tamanho real, os pézinhos de um bebé com 10 semanas de
gestação (idade gestacional até à qual é permitido abortar).
E porque não estávamos ali apenas
para passear ou trocar lembranças, fomos logo convidados a entrar na "casa-capela"
para rezar. A primeira coisa que nos prendeu o olhar foi um grande crucifixo
representando a Paixão de Jesus e a dor de Nossa Senhora que, na escultura,
recolhia para um cálice as gotas de sangue do lado de Jesus.
Durante as duas horas que lá
estivemos, rezámos os mistérios gloriosos do Terço, seguido de um conjunto de invocações pelas
vítimas do flagelo do aborto: pelas mulheres que abortaram ou ponderaram essa
hipótese; pelos esposos que as pressionam a fazer; pelas famílias com
sentimentos de culpa; pelas mães adolescentes a quem é dada apenas esta opção e
pelos profissionais de saúde que
cruelmente aconselham este acto.
Connosco rezaram mais algumas
pessoas que se foram juntando naquele local que é não só um local de oração,
mas também de ajuda para quem não quiser abortar e não tiver os apoios
necessários.
Por fim rezámos a Ladainha de
Nossa Senhora com a oração do Angelus e terminámos o nosso momento de oração
com uma passagem por um painel com fotografias de mães e bebés já crescidos
que, graças à oração e trabalho das pessoas que se dedicam a esta causa, foram
salvos do crime do aborto.
João e Ricardo
Já dizia o saudosíssimo Papa Bento
XVI sobre o aborto: «O direito humano fundamental, o pressuposto para todos os
outros direitos, é o direito à própria vida. Isto é válido para a vida desde a
concepção até ao seu fim natural. O aborto, por conseguinte, não pode ser um
direito humano, é o seu contrário. É uma profunda ferida social.
Gostaria antes
de me fazer advogado de um pedido profundamente humano e porta-voz dos
nascituros que não têm voz. Com isto não fecho os olhos diante dos problemas e
dos conflitos de muitas mulheres e dou-me conta de que a credibilidade do nosso
discurso depende também do que a própria Igreja faz para ajudar as mulheres em
dificuldade».
«Senhor, lembrai-vos dos bebés não nascidos e livrai-nos do flagelo do aborto»
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