Muito antes das aparições de
Fátima, nas quais Nossa Senhora pediu continuamente que se rezasse o Terço do
Rosário, já alguns santos incentivavam a prática de rezar esta oração tão
agradável à Mãe de Deus.
São Luís Maria Grignion de Montfort
(1673 – 1716), um grande Santo mariano, expõe muito
claramente os frutos desta bela oração, acessível e proveitosa para todos:
«Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário
sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que
trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são
meditados os mistérios sagrados, o Rosário é fonte de maravilhosos frutos e depósito
de toda espécie de bens».
«A Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções».
São Luís afirma-o no século XVIII. A própria Virgem confirma-o em meados do
século XIX, ao aparecer em Lourdes com o Rosário na mão, e mais vincadamente
ainda no início do século XX, nas Suas aparições em Fátima.
Continua São Luís de Montfort:
«Através do Rosário, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se
saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranquilidade; os
pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os
vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório encontram alívio.
Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada
no Céu para a vossa fidelidade».
Estes frutos são os mesmos que
Nossa Senhora prometeu em Fátima, dois séculos depois: a conversão dos
pecadores, o auxílio nas tentações, a santificação dos bons e, por fim, o
triunfo dos que atenderem os Seus pedidos, juntamente com o Seu Coração
Imaculado.
Não podemos ficar indiferentes a
esta advertência do Céu! O ‘gasto’ de vinte ou trinta minutos no meio dos
nossos afazeres diários pode traduzir-se num ‘ganho’ enorme para a nossa
salvação e para a salvação de muitas almas! Procuremos cultivar o hábito de
rezar o terço todos os dias e assim contribuir para a propagação do reinado do
Imaculado Coração de Maria.
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