Em 1917 a Primeira Guerra
Mundial estava no seu auge, sem sinais de que o fim estaria próximo. Nessa
altura, o Papa reinante era Bento XV e tentou, por todos os meios diplomáticos,
travar o conflito e apressar a paz.
Como que esgotadas as
hipóteses ‘naturais’ para o fim da guerra, Bento
XV pediu a todos os cristãos que suplicassem à Virgem Mãe que concedesse a paz
ao mundo, rezando que esta paz viesse somente por Ela. Numa Carta de 5 de Maio de 1917, o Papa escreve:
«A nossa voz sincera e suplicante, invocando o fim deste vasto conflito, o suicídio da Europa civilizada, foi então ignorada e assim continua a ser desse essa altura (…) Todavia, a nossa confiança não diminuiu.
Por intermédio das mãos da Santíssima Virgem, é nosso desejo que o pedido dos Seus filhos mais aflitos, mais do que nunca nesta hora terrível, se volte com viva confiança para a excelsa Mãe de Deus».
Seguidamente, Bento XVI ordenou que a invocação Rainha da Paz, rogai por nós fosse acrescentada à Ladainha de Nossa Senhora.
O mundo e o próprio Papa estavam longe de imaginar que a resposta do Céu viria apenas oito dias mais tarde, a 13 de Maio de 1917. Como é sabido, nas aparições de Fátima, Nossa Senhora afirmou por várias vezes que é preciso rezar muito, especialmente o Terço, para Deus alcance a paz para o mundo e fim da guerra. E de facto, a Primeira Grande Guerra terminou cerca de um ano depois, em 1918.
Não é exagerado, de maneira nenhuma, dizer que Fátima foi uma resposta do Céu às súplicas da Igreja! Bento XV, com todo o povo cristão, suplicou ao Céu e o Céu não tardou a responder a pedido do Sucessor de São Pedro. Ao meditar nestes factos, que aconteceram no início do séxulo XX, é quase impossível não lembrar as palavras de Jesus a Pedro, o primeiro Papa: «Tudo o que ligares na Terra, será ligado no Céu». A História confirma, com este e outros episódios, que o Papa é o verdadeiro Sumo Pontífice, aquele que faz a ponte entre os homens e Deus.
Este belíssimo exemplo mostra que a figura do Santo Padre teve, desde o princípio, um papel específico e primordial na Mensagem de Fátima, como veremos em textos que serão publicados em breve.
E porque, quase 100 anos depois, o mundo ainda se agita em convulsões, conflitos e violência, deixamos, em jeito de oração, mais um excerto da súplica de Bento XV, quando pediu a paz para o mundo por intercessão da Virgem Santíssima:
«A nossa voz sincera e suplicante, invocando o fim deste vasto conflito, o suicídio da Europa civilizada, foi então ignorada e assim continua a ser desse essa altura (…) Todavia, a nossa confiança não diminuiu.
Por intermédio das mãos da Santíssima Virgem, é nosso desejo que o pedido dos Seus filhos mais aflitos, mais do que nunca nesta hora terrível, se volte com viva confiança para a excelsa Mãe de Deus».
Seguidamente, Bento XVI ordenou que a invocação Rainha da Paz, rogai por nós fosse acrescentada à Ladainha de Nossa Senhora.
O mundo e o próprio Papa estavam longe de imaginar que a resposta do Céu viria apenas oito dias mais tarde, a 13 de Maio de 1917. Como é sabido, nas aparições de Fátima, Nossa Senhora afirmou por várias vezes que é preciso rezar muito, especialmente o Terço, para Deus alcance a paz para o mundo e fim da guerra. E de facto, a Primeira Grande Guerra terminou cerca de um ano depois, em 1918.
Não é exagerado, de maneira nenhuma, dizer que Fátima foi uma resposta do Céu às súplicas da Igreja! Bento XV, com todo o povo cristão, suplicou ao Céu e o Céu não tardou a responder a pedido do Sucessor de São Pedro. Ao meditar nestes factos, que aconteceram no início do séxulo XX, é quase impossível não lembrar as palavras de Jesus a Pedro, o primeiro Papa: «Tudo o que ligares na Terra, será ligado no Céu». A História confirma, com este e outros episódios, que o Papa é o verdadeiro Sumo Pontífice, aquele que faz a ponte entre os homens e Deus.
Este belíssimo exemplo mostra que a figura do Santo Padre teve, desde o princípio, um papel específico e primordial na Mensagem de Fátima, como veremos em textos que serão publicados em breve.
E porque, quase 100 anos depois, o mundo ainda se agita em convulsões, conflitos e violência, deixamos, em jeito de oração, mais um excerto da súplica de Bento XV, quando pediu a paz para o mundo por intercessão da Virgem Santíssima:
dos nobres templos
à capelinhas mais pequenas,
dos palácios reais
e das mansões dos ricos às choupanas mais humildes,
das planícies
ensopadas em sangue e dos mares,
a Maria, que é a
Mãe de Misericórdia e Omnipotente pela graça.
Que se elevem a Ela os gritos de angústia das mães e das esposas,
Que se elevem a Ela os gritos de angústia das mães e das esposas,
os choros dos
pequeninos inocentes,
os suspiros de
todos os corações generosos,
para que a Sua
solicitude, tão terna e benigna,
seja tocada e que
seja concedida ao nosso mundo agitado
a paz que
desejamos».
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