Celebramos, no próximo Domingo, a
Ascensão do Senhor ao Céu. O Filho de Deus que havia ressuscitado na manhã de
Páscoa, permaneceu quarenta dias com os Seus discípulos, ensinando-os e
fortalecendo a fé daqueles que haviam de ser os primeiros bispos da Igreja e
depois subiu ao céu, para junto do Pai, prometendo o auxílio do Espírito Santo.
Depois de desempenhar esta nobre
função de instruir os discípulos nas coisas relativas à Santa Igreja e de lhes
certificar a Sua ressurreição, o Senhor, antes de deixar a terra mostrou-se aos
discípulos uma última vez. Cercado de cerca de uma centena de pessoas,
repetiu-lhes mais uma vez aquilo que lhes tinha ordenado: ensinar o Evangelho pelo mundo inteiro.
Após esta última petição, o nosso Redentor levantou as
mãos e abençoou-os. Essa bênção é um dom que vem de Deus e que marca toda a
vida e toda a acção dos discípulos, capacitados para a missão pela força de
Deus.
Diz São Boaventura numa meditação
sobre a Ascensão, que Jesus abraça a Sua Santíssima Mãe animando-a e conforta
os Seus discípulos que entre lágrimas Lhe beijam os pés. Com as mãos levantadas
e o rosto extraordinariamente majestoso e amável, o Senhor Se eleva como um
Rei, sentando-Se à direita do Pai.
A entrada triunfal de Jesus no
Céu deve ser causa da nossa alegria e fortalecimento da nossa Fé. Tal como a
águia ensina os seus filhos a voar, assim hoje Jesus nos ensina a elevar os
nossos olhos e as nossas almas para o Céu.
Devemos assim fixar a nossa vida
neste convite que Jesus nos faz: ir para junto de Deus onde está o nosso
Justíssimo Advogado. Para isso, é necessário desprendermos o nosso coração da
terra e das coisas mundanas e suspirar pela Pátria
Celeste.
Como exemplo e modelo tenhamos
diante dos nossos olhos a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Sua Mãe, Maria
Santíssima, imitando-os na humildade e mansidão, na caridade e acima de tudo
pelo zelo pela glória de Deus.
Ao meditar neste Evangelho,
procuremos despojar-nos do homem velho
que há em nós, revestindo-nos das virtudes de Jesus Cristo. Nem sempre é um
caminho fácil, mas recordemos que Jesus voltará um dia como Juiz dos vivos e
dos mortos.
Que com o auxílio da Virgem
Imaculada, Mãe de Deus e Rainha dos Apóstolos, sejamos capazes de por de lado
os bens da terra, para suspirarmos apenas pelos bens do paraíso dos quais somos
merecedores pela Paixão de Jesus Cristo.
Proposta de cânticos para a Missa:
Entrada - Aclamai Jesus Cristo
Proposta de cânticos para a Missa:
Entrada - Aclamai Jesus Cristo
Ofertório - Jesus Cristo, ontem e hoje (C. Silva)
Comunhão - Eu estou sempre convosco (A. Cartageno)
Acção de Graças - Cristo, Filho de Deus (Taizé)
Final - Totus Tuus Maria (A. Cartageno)
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