São João Maria Vianney, pároco da pequena povoação francesa
de Ars – e por isso conhecido como o Santo Cura d’Ars - foi, desde muito
pequeno, grande devoto de Nossa Senhora. Aos 7 anos, ofereceram-lhe uma pequena
imagem da Virgem Maria, que ele não largava nem de dia nem de noite, mesmo nos
anos em que a Revolução Francesa proibia a ostentação de qualquer sinal
religioso em público.
O Santo Cura d’Ars era conhecido pelo seu grande zelo sacerdotal e desejo de salvar almas, pelo que durante toda a sua vida de pároco procurou atrair ao confessionário o maior número de pessoas possível – chegando a confessar multidões, durante 17 horas por dia! – estimulando a devoção ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora.
O Santo Cura d’Ars era conhecido pelo seu grande zelo sacerdotal e desejo de salvar almas, pelo que durante toda a sua vida de pároco procurou atrair ao confessionário o maior número de pessoas possível – chegando a confessar multidões, durante 17 horas por dia! – estimulando a devoção ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora.
Uma tarde, proferiu um lindíssimo sermão sobre a pureza da Santíssima Virgem, do qual deixamos um excerto:
«Nós dizemos que a pureza vem do Céu, porque só o
próprio Jesus Cristo foi capaz de no-la ensinar e fazer-nos sentir todo o seu
valor. Ele deixou-nos o exemplo prodigioso da estima que teve dessa virtude.
Tendo resolvido, na grandeza da sua misericórdia, resgatar o mundo, Ele tomou
um corpo mortal como o nosso; mas Ele quis escolher uma Virgem por Mãe. Quem foi esta incomparável criatura, meus
irmãos?
Foi Maria, a mais pura entre todas que, por uma graça que não foi
concedida a mais ninguém, foi isenta do pecado original. Ela consagrou a Sua
virgindade ao Bom Deus desde a idade de três anos, e oferecendo-Lhe o Seu
corpo e a Sua alma, ofereceu a Deus o sacrifício mais santo, o mais puro e o
mais agradável que Nosso Senhor jamais recebeu de uma criatura sobre a terra.
Ela manteve este sacrifício por uma fidelidade inviolável em guardar a Sua pureza e em evitar tudo aquilo que
pudesse, mesmo de leve, ofuscar o seu brilho.
Nós vemos que a Virgem Santa fazia tanto caso
desta virtude, que Ela não queria
consentir em ser Mãe de Deus antes que o Anjo lhe tivesse assegurado que Ela
não perderia a pureza. Mas, tendo-lhe dito o Anjo que, tornando-se Mãe de
Deus, bem longe de perder ou diminuir a Sua pureza de que Ela tanto estimava,
Ela seria ainda mais pura e mais agradável a Deus, consentiu então de bom
grado, a fim de dar um novo brilho a esta pureza virginal.
Nós vemos ainda que Jesus
Cristo escolheu um pai nutrício que era pobre e puro, é verdade; Ele quis que a
sua pureza estivesse acima de todas as outras criaturas, excepto acima da
pureza da Virgem Santa.
Meus irmãos, quantas almas os pecados contra a pureza arrastam
para o Inferno! Como esta virtude é pouco conhecida no mundo, quão pouco
nós a valorizamos, quão pouco cuidado nós temos em conservá-la, quão pouco zelo
temos em pedi-la a Deus, pois não a podemos ter por nós mesmos!»
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