Realizou-se hoje, dia 11 de
Fevereiro, na Assembleia da República um colóquio sobre o tema do aborto em
Portugal, sete anos depois do referendo que despenalizou e acabou por liberalizar este crime
no nosso país.
A JMV Sobreiro esteve presente no
colóquio no qual estiveram presentes,
entre muitos cidadãos anónimos e jornalistas, membros da Direcção Geral de
Saúde (DGS), membros da Federação Portuguesa pela Vida bem como deputados,
médicos e políticos.
Após uma exposição, por parte da
DGS dos números que caracterizam o aborto em Portugal, tomou a palavra um
membro da Federação Portuguesa pela Vida, tendo afirmado que "o aborto põe em risco a manutenção do
país". Com o referendo, pretendia-se "abolir sanções, mas o que acontece na realidade é uma
liberalização e consequente banalização do aborto".
Só para termos uma ideia, desde
que a lei entrou em vigor, 120 000 bebés
não nasceram, por opção da mulher e com o apoio do Estado.
Seguiu-se um depoimento de um
Médico Obstetra que questionou a acção da Inspecção Geral de Saúde face à
problemática das complicações que continuam a existir, mesmo com o "aborto
legal" e deu testemunho do respeito pela liberdade de consciência das
mulheres que abortam.
Após um momento em que os
presentes puderam colocar questões e debater ideias, a Dra. Isilda Pegado
afirmou que "o Estado não pode ser
espectador no que toca à vida humana e deve promover a vida, independentemente
da decisão que depois a mulher tomar".
Apesar de todos os partidos
políticos com assento parlamentar terem sido convidados a estar presentes neste
colóquio, apenas o CDS-PP se fez representar, defendendo a vida dos nascituros e
a protecção da mesma, ao mesmo tempo que a mulher também deve ser protegida e
acompanhada.
Para finalizar, deixamos as
palavras da Dra. Isilda Pegado que consideramos serem bastante importantes:
"A riqueza das nações depende da
matéria humana. Portugal precisa de uma cultura de valorização do homem e isto
passa pela valorização da vida humana, em todo o seu percurso, desde a concepção".
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