«O noivado deve ser uma ocasião de
aprofundar o afecto e o conhecimento mútuo. E, como toda a escola de amor, deve
ser inspirado não pela ânsia de posse, mas por espírito de entrega, de
compreensão, de respeito, de delicadeza. Por isso, há pouco mais de um ano quis
oferecer à Universidade de Navarra uma imagem de Santa Maria, Mãe do Amor
Formoso, para que os rapazes e raparigas que frequentam aquelas Faculdades
aprendessem d'Ela a nobreza do amor - do amor humano também.
Matrimónio à experiência? Que pouco sabe de amor quem fala assim!
O amor é uma realidade mais segura, mais real, mais humana. Algo que não se
pode tratar como um produto comercial, que se experimenta e depois se aceita ou
se deita fora, segundo o capricho, a comodidade ou o interesse.
Essa falta de critério é tão
lamentável, que nem sequer parece necessário condenar quem pensa ou procede
assim porque eles mesmo se condenam à infecundidade, à tristeza, a um
isolamento desolador, que sofrerão mal passem alguns anos. Não posso deixar de
rezar muito por eles, amá-los com toda a minha alma e tratar de lhes fazer
compreender que continuam a ter aberto o caminho de regresso a Jesus Cristo, e
que, se se empenharem a sério, poderão ser santos, cristãos íntegros, porque
não lhes faltará nem o perdão nem a graça do Senhor.
Só então compreenderão bem o que é o amor: o
Amor divino e também o amor humano nobre; e saberão o que é a paz, a alegria, a
fecundidade».
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