Na nossa cultura, a figura do “Pastor” é uma figura de outros tempos, ude
m mundo parado em amplos espaços verdes. Ao propor-nos a figura bíblica do Bom
Pastor, o Evangelho propõe como modelo de Pastor alguém que oferece a vida, que
serve, que respeita a liberdade das pessoas, que se dedica totalmente e que ama
gratuitamente.
Para nós, cristãos, o Pastor por excelência é Cristo: Ele
recebeu do Pai a missão de conduzir o rebanho de Deus das trevas para a luz, da
escravidão para a liberdade, da morte para a vida. Contudo, quantas vezes não temos outros “pastores” que nos arrastam e que
são as referências fundamentais à volta das quais construímos a nossa
existência?
O que é que nos conduz e condiciona as nossas opções? Cristo? Ou a
voz do política e socialmente correcto? A voz da opinião pública? A voz do
comodismo e da instalação? A voz do preservar os nossos esquemas e os nossos
privilégios? A voz do êxito e do triunfo?
Para que distingamos a voz de
Jesus no meio de tantos outros apelos, de propostas enganadoras que não
conduzem à vida plena, é preciso um permanente diálogo íntimo com o Bom Pastor,
com Aquele que conhece as ovelhas e dá a Sua vida por elas.
Para que o rebanho – que somos nós!
– não se deixe enganar pelos lobos que muitas vezes se disfarçam de pastores, é
preciso um encontro permanente com Cristo, rezando, ouvindo a Sua Palavra e frequentando
os Sacramentos que a Igreja nos oferece.
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
- com partituras
- Entrada: Eu cuidarei das minhas ovelhas - F. Silva
- Salmo: O Senhor é meu Pastor
- Comunhão: O Cordeiro de Deus é o nosso Pastor - CEC II, 121-122
- Pós-Comunhão: Eu sou a Porta - OC, 104
- Final: Ave o Theotokos, Ave o Mater Dei - C. Silva
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