«O cristão não é um baptizado que recebe o baptismo e depois põe-se
a caminho na sua estrada. O primeiro fruto do Baptismo é pertencer à Igreja, povo de Deus. Não se entende um cristão sem a Igreja.
E por isso o Papa Paulo VI disse que é uma dicotomia absurda
amar Cristo sem a Igreja; ouvir a Cristo, mas não a Igreja; estar com Cristo à
margem da Igreja. Não se pode! É uma dicotomia absurda.
A mensagem do Evangelho,
nós recebemo-la na Igreja e a nossa santidade faz-se na Igreja, o nosso caminho
é na Igreja. O resto é uma fantasia, ou uma dicotomia absurda.
O "sensus
Ecclesiae" é o sentir , pensar,
desejar estar dentro da Igreja. Existem três pilares desta pertença, deste
sentir com a Igreja: humildade,
obediência e oração.
Humildade:
Uma pessoa que não é humilde não pode ouvir a Igreja, ouvirá
apenas o que gosta. A história da Igreja
começou antes de nós e continuará depois de nós. Humildade: somos uma pequena
parte de um grande povo, que anda no caminho do Senhor .
Fidelidade:
O segundo pilar é a fidelidade, que está ligado à obediência. Fidelidade à Igreja e aos seus
ensinamentos, fidelidade ao Credo, fidelidade à Doutrina e guardar esta
Doutrina. Devemos transmitir a Mensagem do Evangelho como um dom, que não é
nosso: é um dom que recebemos. E esta transmissão tem de ser fiel. Porque recebemos
e damos um Evangelho que não é nosso, que é de Jesus, e não devemos ser mestres
do Evangelho, mestres da Doutrina recebida, para usá-los como quisermos.
Oração:
O terceiro pilar é um serviço particular: rezar pela Igreja. Como é a nossa oração
pela Igreja? Rezamos pela Igreja? Na Missa, todos os dias, sim. Mas e em
nossa casa? Quando fazemos nossas orações, rezemos pela Igreja inteira,
em todas as partes do mundo.
Que o Senhor nos ajudar a ir por este caminho, para aprofundar
a nossa pertença à Igreja e o nosso sentir com a Igreja».
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