No Evangelho desta semana, São
Lucas mostra-nos que Jesus é o Deus que veio ao encontro dos homens e Se fez
pessoa para trazer e anunciar, em gestos concretos, a salvação eterna.
Zaqueu, o publicano em causa, era
um homem que se servia do seu cargo para enriquecer de forma imoral. Era,
portanto, um pecador público sem hipóteses de perdão, excluído do convívio com
as pessoas decentes e sérias. A referência à sua «pequena estatura» – além do carácter
físico – pode significar a sua pequenez e insignificância, do ponto de vista
moral.
Este homem procurava ver Jesus, o
que indica uma procura, uma vontade firme de encontro com a salvação que Jesus
anunciava. No entanto, Jesus devia parecer-lhe distante e inacessível, rodeado dos
que desprezavam os marginais como Zaqueu.
Mas Jesus provoca o encontro e
diz a Zaqueu que está interessado em familiarizar com Ele: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Torna-se
patente a bondade do coração de Deus que, diante de um pecador que busca a
salvação, deixa tudo para ir ao seu encontro.
E como é que termina este
episódio? Termina com um banquete, que simboliza o banquete no Reino dos Céus. Ao
aceitar sentar-Se à mesa com Zaqueu, Jesus mostra que também os pecadores têm
lugar no Céu, se se decidirem a mudar de vida e confessarem os pecados.
Foi o amor de Deus – que Zaqueu
experimentou quando ainda era pecador – que provocou a conversão e que
converteu o egoísmo em generosidade. Prova-se, assim, que só a lógica do Amor
pode transformar os corações dos homens.
Testemunhar o Deus que ama e que acolhe todos os homens não significa tolerar o pecado e compactuar
com o que está errado. O pecado gera ódio, vícios, mentira, sofrimento e, se não nos arrependermos, a
morte eterna no Inferno; o pecado é o maior dos males e deve ser combatido e vencido.
No entanto, temos de distinguir
entre pecador e pecado: Deus convida-nos a amar e acolher todos os homens, inclusive
os pecadores. Mas chama-nos a odiar e combater o pecado que destrói a alma e a
felicidade do homem.
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
Entrada: Não me abandoneis, Senhor - CEC II, pág. 137-138 [partitura]
Ofertório: Em todo o tempo e lugar - A. Cartageno [partitura]
Comunhão: Eu estou à porta e chamo - NCT 260 [partitura]
Comunhão: Eu estou à porta e chamo - NCT 260 [partitura]
Pós-Comunhão: O Senhor me apontará o caminho - CEC II, pág. 140 [partitura]
Final: Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim - J. Silva [partitura]
CEC II - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. II
NCT - Novo Cantemos Todos
CEC II - Cânticos de Entrada e de Comunhão, vol. II
NCT - Novo Cantemos Todos
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