Na luta final entre Deus e o Mal, que a Liturgia nos apresenta no
final do ano litúrgico, existe um grande perigo que o Papa chama de «tentação
universal», que é a tentação de acreditar que terá a vitória quem está fora de
Deus, levando a melhor sobre os que acreditam n’Ele.
«Quando Jesus fala desta calamidade, diz-nos que haverá uma profanação do templo, uma profanação da fé do povo e será a abominação. O que significa isso? Será como o triunfo do príncipe deste mundo [o Diabo]: a derrota de Deus. Naquele momento final, ele pensará que é o senhor do mundo».
Aqui será o «teste final». O Papa observa que esse teste será
como o sofrimento do profeta Daniel: lançado aos leões por adorar mais a Deus
do que o rei. Portanto, a desolação da abominação tem um nome: É a proibição do culto.
«Os
poderes do mundo querem que a religião seja um assunto privado. Mas Deus, que
vence o mundo, ama-nos até o fim. Não podes nem deves falar sobre religião: é
uma coisa privada, não é? Não fales sobre isso publicamente!
O Santo Padre critica explicitamente algumas leis humanas que
limitam a prática da religião:
«Os
símbolos religiosos são removidos. Deves obedecer às ordens provenientes dos
poderes mundanos. Podes fazer muitas coisas bonitas, muito belas, mas não deves
adorar a Deus publicamente: Esta é a proibição do culto».
«Os cristãos que sofrem estes tempos de perseguição e de
proibição de culto são uma profecia do que vai acontecer a todos nós».
No entanto, diz o Papa, devemos lembrar-nos que a vitória é de
Jesus Cristo e devemos enfrentar as dificuldades com a cabeça erguida:
«Os
cristãos que hoje são perseguidos são um sinal para o prelúdio da vitória final
de Jesus. Não tenhamos medo! Deus só nos
pede fidelidade e paciência.
Pede-nos lealdade como Daniel, que foi fiel a
seu Deus, e adoraram a Deus até o fim. E pede-nos paciência, porque não se
perderá um cabelo da nossa cabeça, como o Senhor prometeu».
E concluiu a sua homilia com um desafio:
«Nesta
semana, vamos pensar bem nesta apostasia geral, que passa pela proibição de
culto, e perguntarmo-nos: «Eu amo o Senhor? Eu amo Jesus Cristo, o meu Senhor?
Ou um pouco de ‘metade a metade’, faço o jogo do príncipe desde mundo? Adoremos a Deus até o fim, com a confiança
e fidelidade: esta é a graça que pedimos».
Fonte: Radio Vaticana
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