O Vaticano vai expor publicamente pela primeira vez as
relíquias de São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, numa iniciativa que se
insere nas celebrações conclusivas do Ano da Fé, que termina a 24 de Novembro.
O anúncio foi feito na passada sexta-feira pelo presidente
do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino
Fisichella, num artigo publicado no jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano.
Não existem dúvidas que estas relíquias pertencem ao
Príncipe dos Apóstolos, cujos restos mortais estão nas grutas debaixo do Altar
Papal da Basílica de São Pedro, no Vaticano e que agora o Papa Francisco
decidiu expor à veneração dos fiéis no final deste mês, algo inédito na História
da Igreja.
Em 1953, com trabalhos ordenados pelo Venerável Papa Pio XII
e dirigidos pela arqueóloga Margherita Guarducci, após vários incidentes e
alguns insucessos, foram encontrados indubitáveis indícios da legitimidade das
relíquias de São Pedro numa concavidade de uma parede no nível subterrâneo da Basílica Vaticana, onde se podia ler em grego: ‘Pedro está aqui’.
Foram realizados mais estudos e identificaram-se 135 ossos,
dos quais poucos estavam inteiros. Foi constatado que provinham de um só
indivíduo, do sexo masculino, de físico robusto e falecido no I século entre os
60 e 70 anos e que tinha sido sepultado com grande respeito e devoção.
Após longos e extensos estudos, a 26 de Junho de 1968, Paulo
VI anunciou solenemente ao mundo que «as
relíquias de São Pedro foram identificadas de um modo que julgamos convincente».
No final do seu artigo, D. Rino Fisichella apresenta a fé de
São Pedro como o modelo de fé para os cristãos, que são animados e fortalecidos
pela contemplação do rosto de Cristo:
«A fé de Pedro,
portanto, confirmará mais uma vez que a
«Porta» para o encontro com Cristo está sempre aberta e espera ser
atravessada com o mesmo entusiasmo e convicção dos primeiros crentes».
Com informações de Agência Ecclesia e Ciência confirma Igreja
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