No
Evangelho deste III Domingo do Tempo Pascal, Jesus aparece a onze dos Seus
Apóstolos. Mas qual a finalidade de ter aparecido aos Seus discípulos?
Primeiro, Cristo aparece para que os Apóstolos acreditem que Ele está realmente vivo, que aquele corpo cravado na Cruz é agora
o mesmo corpo glorificado.
É Jesus que pede aos Apóstolos para experimentarem, com os seus próprios sentidos, esta verdade da Ressurreição: “Vede as minhas mãos e os meus pés”; “Tocai-Me”; e, além disso, “comeu à vista deles”. Podemos dizer, por isso, que a glória da Ressurreição transfigurou, mas não obscureceu ou diminuiu a Sua humanidade.
É Jesus que pede aos Apóstolos para experimentarem, com os seus próprios sentidos, esta verdade da Ressurreição: “Vede as minhas mãos e os meus pés”; “Tocai-Me”; e, além disso, “comeu à vista deles”. Podemos dizer, por isso, que a glória da Ressurreição transfigurou, mas não obscureceu ou diminuiu a Sua humanidade.
Outro
motivo pelo qual Cristo aparece aos discípulos é para que eles compreendam as Sagradas Escrituras; Jesus
explica que tudo aconteceu por desígnio do Pai, acerca da Sua missão no mundo: “Assim está escrito que o Messias havia de
sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia.” Agora, as Escrituras
vão iluminar e fundamentar a fé dos cristãos na missão da evangelização. Jesus
afasta ainda dos Apóstolos o medo do fracasso, ao perguntar-lhes: “Por que estais perturbados?”. Não, não há
mais motivo para perturbação, pois Cristo está vivo, caminha com o Seu povo e está
connosco até ao fim dos tempos.
Jesus
Ressuscitado aparece, por fim, aos Apóstolos para os chamar a serem no mundo testemunhas da Ressurreição: “Vós sois as testemunhas de todas estas
coisas”. É esta a missão que Ele confere aos Seus discípulos, o mesmo mandato
apostólico que nos compete também a nós
pelo Baptismo.
A
Páscoa requer que se viva uma vida nova, de passagem do luto para a alegria,
das trevas para a luz, do pecado para a graça. Os apóstolos, ao pregarem a
Ressurreição de Jesus, deram muita importância ao perdão dos pecados e à conversão. Por isso, todos nós devemos viver
o Tempo Pascal como um tempo de santificação,
atentos à vontade de Deus. Por isso, os Evangelistas acrescentam que o perdão é
para todos aqueles, indistintamente, que se arrependem e querem converter-se
a Deus e à Sua Igreja.
“Havia de ser pregado em
Seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações” – lemos no Evangelho deste Domingo. Não
há povo, nação ou pessoa que não possa ter os seus pecados perdoados, por mais
graves que sejam. Arrependidos e tendo confessado os nossos pecados, estaremos reconciliados
com Cristo e com a Igreja.
“Vós sois as testemunhas de todas estas
coisas”. Ser testemunhas de Jesus
Cristo é anunciar a Sua Morte redentora, proclamar a Sua Ressurreição
gloriosa, professar a Sua divindade, difundir e defender a Fé Católica por
palavras e por acções.
Jesus conta connosco e com a nossa força e coragem para anunciar e defender, em todo e tempo e
lugar, o Seu Santo Nome e a Sua Santa Igreja, sem nunca sentir vergonha ou medo de sermos cristãos fiéis aos
ensinamentos de Cristo e à Fé da Igreja. Todos nós, que somos de Cristo e que
temos a nossa glória na Sua Cruz, somos
chamados a dar este testemunho, por palavras, acções e, se preciso for, até ao
limite pelo martírio.
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