“Tomai e comei: Isto é o Meu Corpo.
Tomai e bebei: Este é o cálice do Meu Sangue”
(Mc 14, 22-24).
A Igreja inicia hoje o Tríduo Pascal, em que se celebram os
principais momentos da História da Salvação: Paixão, Morte e Ressureição de
Jesus Cristo.
A Quinta-feira Santa é o
último dia da Quaresma e, ao mesmo tempo, a partir da Missa Vespertina, o
início do Tríduo Pascal.
É um dia de carácter íntimo
para o povo cristão, pois é o dia em que Cristo, na Sua Ceia de despedida,
antes da morte, instituiu o Santíssimo
Sacramento da Eucaristia, em que o Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade se
tornam realmente presentes no altar.
Jesus, para ficar connosco
“até ao fim dos tempos” (Mt 28,20), quis ficar presente, ainda que oculto aos
sentidos, na Hóstia Consagrada, para que O adoremos e para Se nos dar em
alimento. Foi também na Última Ceia que deu a grande lição de humildade e de serviço,
lavando os pés aos Seus Apóstolos, ao mesmo tempo que os constituiu sacerdotes:
“Fazei isto em memória de Mim” (Lc
22,19).
No Cenáculo, Cristo dá aos
seus discípulos o seu Corpo e o seu Sangue, isto é, dá-Se a Si mesmo – o Seu
corpo e o Seu sangue – na Santíssima Eucaristia, antecipando o Seu sacrifício
na cruz.
Nesta iminência da morte,
durante a Última Ceia, Jesus sobretudo reza. O Papa Bento XVI diz que mesmo “as palavras da transubstanciação são uma
parte desta oração de Jesus. São palavras de oração. Jesus transforma a Sua
Paixão em oração, em oferta ao Pai pelos homens.”
Aprendamos também nós a rezar
e a oferecer a nossa vida pela salvação de todos os homens, nossos irmãos,
unindo-nos ao sacrifício de Jesus Cristo, que se renova em cada Missa e em que
o sacerdote oferece o Seu Corpo, verdadeiramente presente no altar, a Deus Pai.
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