«Hoje é o dia
em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que
se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa linda,
porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este
palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo».
(São Pedro Damião)
Os Evangelhos nada dizem sobre
o nascimento da Virgem Santíssima. Não há nenhum relato de nenhuma profecia, nem
aparições de anjos, nem são narrados sinais extraordinários pelos Evangelistas.
De facto, só no Céu houve Festa, pois o Filho de Deus vê a Sua Mãe nascer.
Porque foi concebida sem
pecado original, alguns teólogos afirmam que Nossa Senhora foi dotada do uso da
razão desde o primeiro instante da sua existência.
Desde o ventre materno que,
certamente, se estabeleceu no espírito da Bem-Aventurada Virgem Maria o intuito
de vir a ser, um dia, a serva do Senhor.
Assim, podemos acreditar que,
ainda antes do seu nascimento, Nossa Senhora começava a interferir nos destinos
da humanidade. A sua presença na Terra era uma fonte de graças para todos
aqueles que d'Ela se aproximavam. Pois se da túnica de Nosso Senhor - conta o
Evangelho - se irradiavam virtudes curativas para quem a tocasse, quanto mais
da Mãe de Deus!
Por isso, pode-se dizer que, embora fosse Ela
uma criança, já desde o seu nascimento que imensas graças raiaram para a
Humanidade.
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