"Raios de Luz"


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jesus Cristo, Rei do Universo



«O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a honra e o louvor. Glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.»
(Ap 5, 12; 1, 6)

No próximo Domingo, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Esta Solenidade tem cada vez mais sentido, uma vez que foi instituída para apresentar Jesus como único soberano, num mundo que se acha auto-suficiente, querendo, por isso, afastar Deus e a Sua Lei da sociedade.

Sendo o reinado de Nosso Senhor, um reinado universal, os homens não podem dissociar-se do que este Rei Santíssimo propõe para o género humano. O Papa Leão XIII, na Encíclica Annum Sacrum, explica: «O Seu império não abrange tão só as nações católicas ou os cristãos batizados, que juridicamente pertencem à Igreja (…) estende-se igualmente e sem excepções aos homens todos, mesmo alheios à fé cristã, de modo que o império de Cristo Jesus abarca, em todo rigor da verdade, o género humano inteiro».

Hoje ouve-se muito falar em laicidade, que nos é apresentada como uma coisa boa, por si mesma. No entanto, o que se tenta aplicar em muitos países ocidentais é um laicismo anti-cristão. O Papa Pio XI, em 1925, na Encíclia Quas Primas, já falava contra a tentativa de retirar Deus da sociedade e impedir que Jesus reine no mundo: «Nos estados modernos, negou-se à Igreja o direito de doutrinar o género humano, de legislar e reger os povos em ordem à eterna bem-aventurança. Sujeitaram-na, em seguida, à autoridade civil, entregando-a, por assim dizer, ao capricho de príncipes e governos».

E não é a isto que assistimos nos dias de hoje? Os governos das nações julgam poder dispensar o próprio Deus e elaboram leis esquecendo consciente e voluntariamente Nosso Senhor.

A Solenidade de Cristo-Rei vem despertar a nossa consciência de cristãos, súbditos fiéis de um Rei de Amor, de Paz e de Verdade. Lemos no Evangelho deste Domingo um excerto do diálogo entre Jesus e Pilatos. Nosso Senhor afirma-se o Rei da Verdade: «É como dizes: Sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a Minha voz».

Jesus é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra e governa sendo manso e humilde de coração, dando a sua vida para a redenção de muitos. E nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da Sua doutrina e das verdades que Ele revelou á Igreja. É necessário que Ele reine na nossa vontade, moldando-a à vontade divina, no nosso coração e no nosso corpo, Templo do Espírito Santo.

Seremos assim, neste mundo esquecido de Nosso Senhor, as testemunhas verdadeiras de que só a Lei de Deus é proveitosa para o género humano. Seremos as sementes do Reino de Cristo, mostrando à sociedade que só em Jesus, Rei do Universo, o mundo pode ter a paz e a prosperidade tão desejadas.



Entrada: Cristo vence, Cristo reina -  CT 386
Ofertório: Jesus Cristo, ontem e hoje - CEC I 72-73
Comunhão: Eu sou o Pão Vivo - NCT 263
Acção de Graças: Aleluia! Glória a Deus - Pe. Fernandes da Silva
Fim: Cristo ontem, Cristo hoje - Hino do Jubileu do Ano 2000


CEC I - Cânticos de Entrada e de Comunhão (I Volume);
CT - Cantemos Todos;
NCT - Novo Cantemos Todos.



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