No segundo Domingo da Quaresma, a Igreja propõe-nos a meditação na Transfiguração de Jesus, manifestando Cristo a Sua divindade diante dos discípulos para os fortalecer na Fé. A Transfiguração de Cristo é um dos pontos centrais da Sua vida pública, assim como o Seu baptismo é o ponto de partida e a Sua Ascensão o seu término. Ele reforçou a fé dos seus três apóstolos Pedro, Tiago e João e preparou-os para os terríveis acontecimentos de que viriam a ser testemunhas em Jerusalém, dando-lhes um vislumbre da glória de Deus, Seu Pai.
A Quaresma prepara-nos, também a nós, para a Páscoa de Jesus e para nossa própria Páscoa, preparando-nos para a paixão e a glória, a prova e a esperança, o abismo e a ascensão. Entre as trevas, caminhamos para a luz, pois sem sofrimento não há transfiguração.
Se não nos deixarmos vencer pela tentação de seguir caminhos que não os de Cristo, também um dia seremos transfigurados em Deus.
Os santos são os nossos modelos na caminhada deste mundo. Todos eles tiveram de renunciar a muitas coisas para se dedicarem a Deus. Muitos fizeram grandes mudanças, grandes transfigurações.
Aproveitemos o tempo de Quaresma, também ela tempo de transfiguração, para nos revestirmos realmente de Jesus Cristo, identificando-nos com Ele e mostrando o que realmente somos: baptizados e cristãos de nome e de vida.
É preciso seguir a Cristo e revestir-nos da Sua graça para podermos alcançar o Céu. E isto requer muitas vezes uma transfiguração muito grande do nosso modo de viver. Mas só assim venceremos a morte como Cristo a venceu.
Fonte (Adaptado)
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