O Santo Padre encerrou hoje o ciclo de catequeses dedicadas à oração de Jesus iniciadas no dia 30 de Novembro do ano passado. Bento XVI sublinhou que “a escuta e o acolhimento da Palavra de Deus exigem o silêncio interior e exterior, afastando-nos de uma cultura barulhenta que não favorece o recolhimento”.
“Podemos dizer que Jesus ensina-nos a rezar, não só com a oração do Pai-nosso, mas também com o exemplo da Sua própria oração, indicando-nos que temos necessidade de momentos tranquilos vividos na intimidade com Deus, para escutarmos e chegarmos à ‘raiz’ que sustenta e alimenta a nossa vida”, assinalou Bento XVI na catequese de hoje.
Nesse sentido, acrescentou, os católicos devem viver “momentos de silêncio” na sua oração pessoal e nas celebrações litúrgicas de cada comunidade, destacando a experiência do “silêncio de Deus” feito na vida quotidiana.
O Papa evocou a figura de Job, do Antigo Testamento, que, após ter “perdido tudo” e parecer abandonado, conservou “intacta a sua fé e descobriu o valor do silêncio”.
Em português, o Papa afirmou que, no momento da crucifixão, “o silêncio de Jesus é a Sua última palavra ao Pai” e que “sabemos que esse silêncio não é ausência: Deus está sempre presente e ouve sempre as nossas orações”.
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