«Hoje celebramos a festa da
Santíssima Virgem Maria, invocada com o título: "Rainha". Foi
estabelecida pelo Venerável Pio XII, em 1954, no final do Ano Mariano, para o
dia 31 de Maio. Mas após a reforma pós-conciliar do calendário litúrgico foi
estipulada para oito dias após a Solenidade da Assunção para enfatizar a estreita relação entre a Realeza de Maria
e a Sua glorificação em alma e corpo junto ao seu Filho. Na Constituição
sobre a Igreja do Concílio Vaticano II lemos assim: "Maria foi assumpta à glória celeste e exaltada por Deus como
Rainha do universo, para que fosse plenamente conformada a seu Filho"
(Lumen Gentium, 59).
Mas o que significa “Maria Rainha”?
É apenas um título como os outros, a coroa, um ornamento como os outros? O que
quer dizer? O que significa esta realeza? É uma consequência do seu ser unido
ao Filho, do seu ser no Céu, que está em comunhão com Deus. Há uma ideia comum,
de rei ou rainha: seria uma pessoa com
poder e riqueza. Mas este não é o tipo de realeza de Jesus e Maria.
Pensemos no Senhor: a realeza, a condição de rei de Cristo é revestida de
humildade, serviço, amor: é, acima de tudo, servir, ajudar, amar.
Maria, através dos séculos, é
invocada como uma Rainha celeste do Céu; oito vezes, depois da oração do Santo
Rosário é invocada na Ladainha Lauretana como a Rainha dos Anjos, dos Patriarcas,
Profetas, Apóstolos, Mártires, Confessores, Virgens, todos os Santos e todas as
famílias. O ritmo dessas invocações antigas e orações diárias como a Salvé Rainha, ajuda-nos a compreender
que a Virgem Santíssima, nossa Mãe junto a Seu Filho Jesus na glória do Céu,
está sempre connosco, no desenrolar cotidiano da nossa vida.
Não deixemos de recorrer
confiantes a Ela. Maria não deixará de
interceder por nós junto a Seu Filho. Olhando para ela, imitemos a fé, a
disponibilidade plena no projecto de amor de Deus, o generoso acolhimento de
Jesus. Aprendamos a viver como Maria. Maria
é a Rainha do Céu perto de Deus, mas é
também a mãe perto de cada um de nós, que nos ama e ouve a nossa voz».
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