"Raios de Luz"


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pelo Baptismo tornamo-nos filhos bem-amados de Deus


No Domingo após a Solenidade da Epifania, a Igreja celebra o Baptismo do Senhor, encerrando assim o ciclo das festas em que lembramos a manifestação do Senhor.

No Evangelho, São Lucas relata como era o baptismo que João pregava. A mensagem que João proclamava estava centrada na urgência de conversão, pois, na sua opinião, estava iminente a intervenção definitiva de Deus na história para destruir o mal. 

Sem ter mancha alguma que purificar, Jesus quis submeter-se a esse rito tal como se submetera a todas as outras observâncias da lei de Moisés. O Senhor desejou ser baptizado, diz Santo Agostinho, “para proclamar com a Sua humildade o que para nós era uma necessidade”.

Com o Baptismo de Jesus, ficou preparado o Baptismo cristão, directamente instituído por Jesus Cristo e imposto por Ele como lei universal no dia da sua Ascensão: «Todo poder me foi dado no céu e na terra, dirá o Senhor; ide, pois, ensinai a todos os povos, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.»

Pelo Baptismo, cada um de nós torna-se filho bem-amado de Deus Pai, em Jesus Cristo, pelo Espírito Santo. A Trindade Santíssima vem morar no nosso coração e é-nos dada a graça e a fé, bens necessários para a salvação eterna.              

Antes de recebermos o Baptismo, todos nós nos encontrávamos com a porta do Céu fechada. Com o Baptismo, temos como que o "bilhete" para ir para junto de Deus. No entanto, não basta termos um bilhete para estarmos certos que fazemos determinada viagem. É preciso estar preparado. É preciso uma mudança de vida, tal como João Baptista proclamava.

São Leão Magno dizia: "Graças ao sacramento do Baptismo tu te converteste em templo do Espírito Santo: não te passe pela cabeça afugentar com as tuas más acções um hóspede tão nobre, nem voltar a submeter-te à servidão do demónio, porque o teu preço é o sangue de Cristo.”

Cada vez mais, vemos que os pais vão deixando para os seus filhos o "direito" de decidir se querem ou não ser baptizados. Desde sempre que a Igreja pediu aos pais que baptizassem os seus filhos o quanto antes. Não se trata de atentar contra a liberdade da criança, da mesma forma que alimentá-la, limpá-la, curá-la, quando ela própria não pode pedir esses bens não é atentar contra a sua vontade.

Todas as crianças têm o direito de receber o Baptismo. Mais do que uma festa com mais ou menos convidados, mais que um dia especial, ao Baptizar o filho, os pais estão a possibilitar-lhe o dom da fé e a salvação da alma do seu filho.

Peçamos à Santíssima Virgem que nos obtenha de Seu Filho Jesus Cristo um coração limpo e um espírito puro, para darmos testemunho verdadeiro da Fé recebida no nosso Baptismo e para sermos fiéis às promessas outrora feitas pelos nossos pais e padrinhos.

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