O Evangelho do próximo Domingo narra a cura de um possesso durante uma reunião do povo na sinagoga. O homem era "possuído por um espírito mau", isto é, deixava-se levar pelas forças do mal. Essas forças podem vir do Demónio, do mundo pecador, ou de dentro de nós mesmos, devido à inclinação para o mal, consequência do pecado original que herdamos de Adão e Eva.
O povo ficava admirado, porque Jesus falava com autoridade e transmitia segurança. Ao ouvir Jesus, percebendo que Ele podia afastar o mal, o possesso atacou Jesus: "Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder?" Mas acabou por confessar que Cristo é realmente o Messias: "Eu sei quem tu és: o Santo de Deus".
Na nossa vida diária, deparamo-nos muitas vezes com forças que se opõem à Verdade e escravizam as pessoas. Essas forças estão reunidas sob o comando de um ser: o Demónio. Aparentemente cada um faz o mal por sua própria conta. Mas, na realidade, todos os que praticam o mal estão ao serviço do Inimigo, que os escraviza com as suas mentiras e com uma dissimulada incitação ao pecado.
Jesus é "o Santo". Aquele que está acima das forças do mal, visíveis e as invisíveis. Nós, como cristãos, somos chamados a denunciar e desmascarar as maldades escondidas ou disfarçadas nesta sociedade pecadora. Seremos certamente atacados, caluniados e até mesmo perseguidos, mas no fim seremos recompensados. Deus estará connosco e a vitória é certa. Para isso precisamos de viver firmes na fé e não ficar inseguros diante das investidas do Mal.
Jesus falou com autoridade. Nós, para falarmos com autoridade, precisamos ter fé convicta e viver em conformidade com essa mesma fé que professamos. Assim teremos também autoridade sobre o mal que está em nós ou nos outros.
Fonte (adaptado)
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