"Raios de Luz"


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Caminhada de Advento 2014



Chegamos mais uma vez ao grande Tempo Litúrgico que é o Advento, o tempo em que preparamos a vinda do Senhor. A vinda do Deus que Se fez homem para nos salvar. Esta é a prova de que Deus está próximo, de que não é um Deus que Se põe acima de nós, desinteressando-se pela Sua criação. Este é o Deus que habitou um tempo e um lugar em conjunto com o homem. E de que modo poderíamos fazer esta preparação senão através da oração? Pois este é, de facto, o verdadeiro modo de como a Igreja preservera.
Diz o Papa Bento XVI em relação ao Advento:
«Todo o povo de Deus volta a pôr-se a caminho, atraído por este mistério: o nosso Deus é "o Deus que vem" e que nos convida a ir ao seu encontro. De que modo? Em primeiro lugar, naquela forma universal da esperança e da espera, que é a oração, que encontra a sua expressão eminente nos Salmos, palavras humanas em que o próprio Deus pôs e põe continuamente nos lábios e nos corações dos fiéis a invocação da sua vinda.»
Assim, preserveremos também, unidos à orbe católica, orando neste tempo que nos diz repetidamente ao longo dos dias, das semanas, dos meses: Acorda!Recorda que Deus vem! 
Não ontem, não amanhã, mas hoje, agora!


Objectivo
Com a presente Caminhada temos o objectivo de motivar os jovens a rezar mais intensamente neste grande Tempo que é o Advento, facilitando-lhes orações, passagens bíblicas para reflexão e algumas atitudes práticas que devemos realizar no nosso dia-a-dia. 


Modo de Funcionamento
A presente Caminhada tem por base um “Calendário de Advento”. Porém, é um Calendário Cristão, logo, em vez dos típicos chocolates, cada dia está reservado a um momento de preparação para o Tempo do Natal que se aproxima.
Poderá ser: uma oração, a indicação de um texto Bíblico, uma meditação, uma pequena formação sobre o Tempo do Advento ou questões relacionadas ou uma acção para por em prática na vida.  
No link seguinte, encontrará o calendário:


Duração
A Caminhada terá início no Primeiro Domingo do Advento (30/11/2014), onde serão entregues os “Calendários” a cada um dos elementos e terminará no dia da Solenidade do Natal do Senhor (25/12/2014). 


Fontes 
• YOUCAT Jugenkatechismus Der Katholischen Kirche, Tradução de Ricardo
Tavares; Lisboa, 6 de Janeiro de 2011
• YOUCAT Jugendgebetbuch, Tradução de Cláudia Lobo; Janeiro de 2013
• BÍBLIA SAGRADA, Difusora Bíblica, Centro Bíblico dos Capuchinhos; Março de
2006
• BÍBLIA PARA MIM, Eduardo Ferreira Graça, MedicineOne S. A & LDE, Loja da
Bíblia Editorial LDA; Sociedade Bíblica de Portugal 2009
• ORAR A PALAVRA Lectio Divina com Jovens Ano B, Pe. David Teixeira

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Vaticano: Termina o comércio das bênçãos papais

Acabou o negócio das bênçãos apostólicas em pergaminho. A partir de agora, os recém-casados não poderão obter nas lojas o valorizado papel, marcado com o selo da Esmolaria Vaticana, com a bênção do Papa. Terão de solicitar a bênção – a partir de agora este será o único caminho – directamente à Esmolaria Vaticana. Esta dedicará exclusivamente aos pobres o lucro das vendas.

A decisão vem do Papa Francisco (concluindo um processo empreendido há quatro anos por Bento XVI). Isso provocou a insatisfação das dezenas de lojas de lembranças em redor do Vaticano, que se vêem prejudicadas, depois de várias décadas de comércio lucrativo.

Cada pergaminho era vendido (em ocasiões como Baptismos, Comunhões, Matrimónios, etc.) entre 10 e 50 euros (ou até mais), quando, na realidade, o custo original é de menos de 10 euros; e somente esses 10 euros eram devolvidos à Esmolaria Vaticana. Isso permitia aos vendedores do templo obter um lucro de mais de 20 mil euros por mês.

Actualmente, bastam poucos cliques para fazer a petição online da bênção apostólica, motivo pelo qual a colaboração dos intermediários já não é mais necessária.

A vontade do Papa, que quer “uma Igreja pobre para os pobres”, é ajudar sobretudo aos mais carentes. Nos últimos dois meses, graças ao lucro obtido com a comercialização das bênçãos em pergaminho, o seu esmoleiro pôde distribuir 200 mil euros a pessoas em dificuldade, ajudando-as a pagar contas e aluguer.

Ao retomar o monopólio, a Santa Sé espera fazer muito mais que isso.

Para solicitar uma bênção do Papa, basta acessar a Esmolaria Apostólica.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mãe do Céu, dai-nos a Paz!


Por Cristo e em Cristo, que o mundo abraça,
Salvai o mundo que em Vós confia.
Ave, Maria, Cheia de Graça!
Avé, Maria! Avé, Maria!

Nossa Senhora! Nossa Senhora!
Fátima reza, Fátima canta!
Cantam as almas: É Vossa a hora,
Virgem das Virgens, ó Virgem Santa!

De terra em terra, não há caminhos
Por onde a Vossa bênção não passe.
Connosco exultam os Pastorinhos.
Que outrora viram a Vossa face.

Nossa Senhora de olhos celestes,
Glória dos Anjos e Mãe da Igreja:
Vem da mensagem que nos trouxestes
A luz mais clara – bendita seja!

Encheis de rosas os sítios ermos,
Pastora branca dos tempos novos;
Mãe dos aflitos, Mãe dos enfermos,
Dai paz aos homens, dai paz aos povos.

Na prece ardente, de mãos erguidas,
Na penitência, pureza em chama,
É que se exaltam as nossas vidas
E mais sentimos que Deus nos ama.

Velas acesas à Estrela de Alva,
Juntas as vozes em ladainha,
Agradeçamos a quem nos salva:

Salvé, Rainha! Salvé, Rainha!

sexta-feira, 18 de julho de 2014

ORAÇÃO PELA PAZ


Ó Rainha do Santíssimo Rosário,
Auxilio dos cristãos, 
refúgio do género humano
e vencedora de todas as batalhas de Deus! 

Vós, ó Mãe de misericórdia, consegui-nos de Deus a paz; 
e as graças que podem converter os corações, 
as graças que reparam, conciliam e asseguram a paz.

Santa Rainha da Paz, rogai por nós
 e dai ao mundo em guerra a paz 
por quem suspiram os povos, 
a paz na verdade, na justiça e na caridade de Cristo. 

Dai a paz das armas e a paz das almas, 
para que, na tranquilidade do mundo, 
se dilate o Reino de Deus. 

Dai a paz aos povos separados
pelo erro ou a discórdia, especialmente a aqueles 
que vos professam singular devoção. 

Nossa Mãe e Rainha do Mundo, 
que o Vosso amor e auxílio 
acelerem o triunfo do Reino de Deus, 
e que todas as nações, em paz entre si e com Deus, 
Vos proclamem Bem-Aventurada
e entoem convosco, de um extremo a outro da terra,
o eterno cântico de louvor ao Coração de Jesus, 
em quem se pode encontrar a Verdade, 
a Vida e a Paz.

(Excertos do texto de Consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria, 
pelo Papa Pio XII a 31 de Outubro de 1942)

domingo, 29 de junho de 2014

Boas Férias de Verão! - Blogue em recesso


AMIGOS E SEGUIDORES:

A partir de amanhã - e por tempo indeterminado - tanto o blogue da JMV Sobreiro
 como a sua página no Facebook entrarão em recesso.

Boas férias a todos e aproveitem as próximas semanas cheias de calor,
 praia e, claro, as festas populares de Verão [no Sobreiro de 18 a 21 de Julho!]

Até breve!!!

sábado, 28 de junho de 2014

Tu és Pedro!


«Tu és Pedro. E sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja. E as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus; Tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

(Evangelho segundo São Mateus 16, 18-19)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Coração Sacerdotal de Jesus, santificai os Sacerdotes!


Jesus Sacerdote Eterno,
guardai os vossos Sacerdotes
no Vosso Sagrado Coração, onde nada possa manchá-los.

Conservai imaculadas as suas mãos ungidas,
que tocam todos os dias o Vosso Sagrado Corpo.
Conservai imaculados os seus lábios,
diariamente tingidos com o Vosso Preciosíssimo Sangue.
Conservai puro e livre de todo afecto terreno os seus corações
 que haveis selado com o sublime carácter do sacerdócio.

Que o Vosso amor os envolva e os preserve da tentação da mundanidade.
Abençoai os seus trabalhos apostólicos com abundantes frutos.

Fazei que as almas confiadas ao seu zelo e direcção, 
sejam a sua alegria aqui na terra
e formem no céu a sua formosa e eterna coroa. Amén.

Oração composta por Santa Teresinha

O Sagrado Coração de Jesus, a Eucaristia e Maria

Celebramos hoje a Festa Litúrgica do Sagrado Coração de Jesus. Mais do que falar no contexto histórico e doutrinal desta festa, vamos meditar na ligação entre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, a Eucaristia e Nossa Senhora.

Na Santíssima Eucaristia, Jesus está realmente presente em corpo, sangue, alma e divindade. Portanto, neste Sacramento encontramos o Seu adorável Coração, vivo e palpitante, que atrai a Si todos os homens. É através da Eucaristia que Ele realiza as Suas promessas, fazendo-nos objectos de seu insondável amor, conforme nos ensina o Papa João Paulo II:

«A infinita majestade de Deus oculta-se no Coração humano do Filho de Maria. Este Coração é a nossa Aliança. Este Coração é a máxima proximidade de Deus junto à história e aos corações humanos. Este Coração é a maravilhosa condescendência de Deus: o Coração humano que pulsa com a vida divina; a vida divina que pulsa no coração humano. »


Na Santíssima Eucaristia descobrimos com o sentido da fé esse mesmo Coração - o Coração de Majestade Infinita - que continua a palpitar com o amor humano de Cristo, Deus-Homem.

Devemos, pois, ir ao Santíssimo Sacramento para encontrarmos o Sagrado Coração de Jesus. Neste sublime Sacramento, Ele está acessível a todos, infatigável e com compaixão pela humanidade pecadora.

Melhor ilustração desse vínculo não poderíamos evocar, senão a que nos mostram as próprias aparições de Paray-le-Monial: na maioria das vezes, o Sagrado Coração se revelou a Santa Margarida-Maria numa hora em que esta, humilde e recolhida nos abençoados silêncios da capela, orava fervorosamente diante do Santíssimo Sacramento.

Imitemos o edificante exemplo dessa zelosa filha de São Francisco de Sales, dessa alma eleita que, por suas excelentes virtudes e obras, até o fim de sua vida não cessou de glorificar e exaltar o divino Coração de Jesus.

Procuremos seguir o caminho traçado por Santa Margarida-Maria, sem nunca nos esquecermos, de que devemos fazê-lo implorando a omnipotente mediação de Nossa Senhora. Melhor intercessora não poderíamos invocar, pois Ela é a Mãe do Homem-Deus, Aquela que gerou no seu ventre o Coração de Jesus.

A Virgem Maria soube corresponder de modo exímio, crescente e ininterrupto às ardentes efusões da caridade de seu Divino Filho, junto a Quem não cessa de pedir por todos e cada um de nós.

Para terminar, mediremos nestas palavras de São João Paulo II: «Através do Imaculado Coração de Maria permanecemos na aliança com o Coração de Jesus, que é o mais esplêndido e perfeito Tabernáculo do Altíssimo».

quinta-feira, 26 de junho de 2014

As portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja



«A promessa de Jesus - “as portas do Inferno não prevalecerão” sobre a Igreja – compreende as experiências históricas de perseguição sofridas por Pedro e Paulo e outras testemunhas do Evangelho, mas vai além, desejando assegurar a protecção sobretudo contra as ameaças de ordem espiritual; segundo o que S. Paulo escreve na Carta aos Efésios: “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do Mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6, 12).

Com efeito, se pensamos nos dois milénios de história da Igreja, podemos observar que nunca faltaram para os cristãos as provações, que em alguns períodos e lugares assumiram o carácter de verdadeiras e próprias perseguições. Essas, no entanto, apesar do sofrimento que provocam, não constituem o perigo mais grave para a Igreja. O dano maior, de facto, provém daquilo que polui a fé e a vida cristã dos seus membros e das suas comunidades, afectando a integridade do Corpo Místico, enfraquecendo a sua capacidade de profecia e testemunho, manchando a beleza de seu rosto.

O Ministério Petrino é garantia de liberdade no sentido da plena adesão à verdade, à autêntica tradição, de tal forma que o Povo de Deus seja preservado de erros concernentes à fé e à moral.

[…]

«As portas do Inferno não prevalecerão sobre a Igreja». Essas palavras podem ter também um significativo valor ecuménico, a partir do momento que um dos efeitos típicos da acção do Maligno é exactamente a divisão no interior da comunidade eclesial. As divisões, de facto, são sintomas da força do pecado, que continua a agir nos membros da Igreja mesmo após a redenção. Mas a palavra de Cristo é clara: “Non praevalebunt - não prevalecerão”.

Queridos amigos, que os Santos Apóstolos Pedro e Paulo alcancem para vós a graça de amar sempre mais e maisaà Santa Igreja, corpo místico de Cristo, o Senhor, e mensageira de unidade e de paz para todos os homens. Que vos alcancem também o oferecer com alegria para a própria santidade e missão as fadigas e sofrimentos suportados pela fidelidade ao Evangelho!»

Papa Bento XVI
29 de Junho de 2010
PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
- com partituras

Sínodo dos Bispos sobre a Família - alguns pontos a considerar



Foi hoje apresentado no Vaticano o documento sobre o qual os Bispos vão trabalhar no próximo Sínodo, de 5 a 19 de Outubro deste ano. Do extenso documento, destacamos alguns pontos mais pertinentes, que nasceram dos inquéritos feitos às Conferências Episcopais do mundo inteiro.

Conhecimento dos documentos do Magistério:

O conhecimento dos documentos conciliares e pós-conciliares do Magistério sobre a família, por parte do povo de Deus, parece ser geralmente escasso. Sem dúvida, há um certo conhecimento deles por parte dos especialistas em âmbito teológico. 

Contudo, estes textos não parecem permear profundamente a mentalidade dos fiéis. Há também respostas que reconhecem com muita franqueza o facto de que tais documentos, entre os fiéis, não são minimamente conhecidos. Nalgumas respostas, é feito notar que por vezes os documentos são considerados, sobretudo pelos leigos, que não têm preparação prévia, como realidades um pouco «exclusivas». Sente-se uma certa dificuldade em pegar nestes textos e estudá-los.

A necessidade de sacerdotes e ministros preparados:

Nalgumas respostas, encontra-se também uma certa insatisfação em relação a alguns sacerdotes que parecem indiferentes em relação a alguns ensinamentos morais. O seu desacordo com a doutrina da Igreja gera confusão entre o povo de Deus. Por isso, é pedido que os sacerdotes sejam mais preparados e responsáveis ao explicar a Palavra de Deus e ao apresentar os documentos da Igreja relativos ao matrimónio e à família.

Alguns motivos da dificuldade na recepção dos ensinamentos da Igreja:

Algumas Conferências Episcopais observam que o motivo da resistência aos ensinamentos da Igreja sobre a moral familiar é a falta de uma autêntica experiência cristã, de um encontro pessoal e comunitário com Cristo, que não pode ser substituído por apresentação alguma, mesmo se correcta, de uma doutrina. Neste contexto, lamenta-se a insuficiência de uma pastoral que se preocupa unicamente em administrar os sacramentos. 

Além disso, a maioria das respostas frisa o crescente contraste entre os valores propostos pela Igreja sobre matrimónio e família e a situação social e cultural diversificada em todo o planeta: as novas tecnologias difusivas e invasivas; a influência dos mass media; a cultura hedonista; o relativismo; o materialismo; o individualismo; o crescente secularismo; a prevalência de concepções que levaram a uma excessiva liberalização dos costumes em sentido egoísta; a fragilidade das relações interpessoais; uma cultura que rejeita escolhas definitivas, condicionada pela precariedade, pelo provisório, típica de uma «sociedade líquida», do «usa e deita fora», do «tudo e já»; valores apoiados pela chamada «cultura do descarte» e do «provisório», como recorda frequentemente o Papa Francisco.

Promover um melhor conhecimento do Magistério:

A catequese sobre matrimónio e família não se deva limitar hoje apenas à preparação do casal para o matrimónio; é necessária uma dinâmica de acompanhamento de carácter experiencial que, através de testemunhas, mostre a beleza de quanto nos transmitem sobre a família o Evangelho e os documentos do Magistério da Igreja. Muito antes que se apresentem para o matrimónio, os jovens precisam de ser ajudados a conhecer quanto ensina a Igreja e por que o ensina.


Problemática da lei natural hoje:

A distinção dos sexos possui um fundamento natural no âmbito da existência humana. Por conseguinte, existe uma força da tradição, da cultura e da intuição, o desejo de manter a união entre o homem e a mulher. Portanto, a lei natural é universalmente aceite «de facto» pelos fiéis, mesmo sem a necessidade de ser teoricamente justificada. 

Já que a não consideração do conceito de lei natural tende a dissolver o vínculo entre amor, sexualidade e fertilidade, entendidos como essência do matrimónio, muitos aspectos da moral sexual da Igreja hoje não são compreendidos. Radica-se sobre isto uma certa crítica à lei natural também da parte de alguns teólogos.


Sobre o acesso aos Sacramentos:

Frequentemente não se entende a relação intrínseca entre matrimónio, Eucaristia e penitência; portanto, é muito difícil compreender por que motivo a Igreja não admite à comunhão aqueles que se encontram numa condição irregular. O sofrimento causado pela não recepção dos sacramentos está claramente presente nos batizados que estão conscientes da própria situação. Muitos sentem-se frustrados e marginalizados. A misericórdia de Deus não provê a uma cobertura temporária do nosso mal, mas abre radicalmente a vida à reconciliação, conferindo-lhe renovada confiança e serenidade, mediante uma verdadeira renovação.

A abertura à vida e a prática sacramental:


Algumas respostas afirmam que hoje «o exame de consciência» dos casais cristãos está concentrado na relação entre os cônjuges (infidelidade, falta de amor), descuidando bastante os aspectos da abertura à vida, em confirmação da debilidade com que muitas vezes se entende a relação entre o dom de si ao outro na fidelidade e a geração da vida. As respostas põem em evidência também que é muito diversificada a atitude pastoral dos sacerdotes em referência a este tema: entre quantos assumem uma posição de compreensão e de acompanhamento; e quantos, ao contrário, se mostram muito intransigentes ou então laxistas. Confirma-se assim a necessidade de rever a formação dos presbíteros sobre estes aspectos da pastoral. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Os jovens católicos franceses consideram "antiquados" os Bispos e políticos "modernos"


Uma nova geração de jovens católicos comprometidos na defesa da instituição familiar e da moral na sociedade tem vindo acausar consternação na Conferência Episcopal Francesa, segundo a revista “Figaro Magazine”.

O novo problema é que o Episcopado francês, que tentou criar uma “Igreja jovem”, dessacralizada e igualitária, perdeu agora a adesão da juventude!

Muitos dos mais importantes bispos do país, que sempre procuraram ler os “sinais dos tempos”, nem sequer deram a impressão de ter percebido a imensa transformação que aconteceu.

As famílias católicas jovens mobilizaram centenas de milhares de pessoas contra a lei socialista de “casamento homossexual”. E até alguns Bispos apoiaram esse movimento a favor da moral familiar. Porém, a maioria deles resistiu em participar, e alguns até continuam cooperando com o poder socialista.

Na reunião plenária anual da Primavera, em Lourdes, eles desabafaram como nunca o fizeram antes. A gota que fez transbordar o copo foi o convite da Conferência Episcopal de França a Fabienne Brugère – discípula de Judith Butler, uma espécie de “guru americana da ideologia do género” – para falar numa jornada nacional de responsáveis diocesanos da pastoral familiar.

A reacção dos jovens católicos foi de tal forma que o evento teve de ser cancelado em clima de catástrofe. Esta nova geração não é um fenómeno surgido do nada, ou nas manifestações contra o “casamento” homossexual. Ela vem de bem mais longe.

Esta geração foi formada num ambiente familiar, e quer interioridade, oração e cultura. Por isso não entende a desordem que invadiu o clero e o culto de muitas paróquias católicas.

Esta nova geração que sem nenhum complexo se afirma católica perturba uma parte dos Bispos, pois age livremente em relação a um clero que abandonou a dimensão histórica da Cristandade e da cultura católica.


Fonte: Adaptado de Senza Pagare

Nova edição do Jornal 'Raios de Luz'


Cá está mais uma edição do Jornal da JMV Sobreiro!

Nesta edição, poderá conhecer algumas das actividades que temos realizado na nossa Paróquia, entre outras novidades da Juventude Mariana Vicentina. Desde a Jornada Diocesana da Família, passando em revista o mês de Maio - dedicado a Nossa Senhora, as notícias da Igreja, dicas culinárias e passatempos, há muito para contar!

Para aceder ao nosso jornal na Internet, carregue neste atalho:


 Esperemos que gostem!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Oração de desagravo ao Santísimo Sacramento


Eis-nos aqui, Senhor Jesus, prostrados diante de Vós,
à vista dos Anjos que Vos adoram
 e dos Santos que Vos louvam, bendizem e servem.

Perante a Vossa Divina Majestade, vimos hoje desagravar-Vos,
da maneira que nos é possível, de todos os insultos,
ultrajes e ofensas que sofreis todos os dias no Santíssimo Sacramento.

Vimos, Senhor, em nosso nome e em nome de todos os culpados,
com o coração contrito e profundamente humilhados,
fazer reparação de tantos pecados que contra Vós são cometidos.

Perdoai, ó Jesus, o pouco respeito, as irreverências e sacrilégios
que contra Vós se cometem no Santíssimo Sacramento do Altar!

Perdoai, ó Jesus, a nossa tibieza e insensibilidade, as nossas distracções,
e as indiferenças que cometemos na Vossa Presença!

Perdoai, ó Jesus, o pouco respeito e a vaidade,
a pouca preparação e disposição
com que nos apresentamos, tantas vezes,
diante da Sagrada Comunhão!

Ó Bom Jesus! Que sejais sempre bendito,
glorificado, adorado e amado,
aqui e em todos os sacrários da Terra!

Ámen.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Mistério da Fé

«O Concílio Tridentino, baseando-se nesta fé da Igreja, 'afirma clara e simplesmente que, no augusto Sacramento da Santa Eucaristia, depois da consagração do pão e do vinho, Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, está presente verdadeira, real e substancialmente, sob a aparência destas realidades sensíveis'. Portanto, o nosso Salvador, está presente com a Sua humanidade não só à direita do Pai, segundo o modo de existir natural, mas também no Sacramento da Eucaristia 'segundo um modo de existir, que nós, com palavras mal conseguimos exprimir, mas com a inteligência iluminada pela fé podemos reconhecer como possível a Deus, e que devemos aceitar firmissimamente como real'.

Todavia, para que ninguém entenda mal este modo de presença que supera as leis da natureza e constitui no seu género o maior dos milagres, é necessário escutar com docilidade a voz da Igreja docente e orante. Esta voz, que repete continuamente a voz de Cristo, ensina-nos que, neste Sacramento, Cristo Se torna presente pela conversão de toda a substância do pão no Seu Corpo e de toda a substância do vinho no Seu Sangue; conversão admirável e sem paralelo, que a Igreja Católica chama, com razão e propriedade, "transubstanciação".

O culto devido ao Sacramento Eucarístico, professou-o e professa-o a Igreja Católica, não só durante a Missa mas também fora dela, conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas, expondo-as à solene veneração dos fiéis, e levando-as em procissão vitoriadas por grandes multidões.

O Sacramento eucarístico é sinal e causa da comunidade do Corpo Místico, e produz nas pessoas mais fervorosas um espírito eclesial activo! Não deixeis nunca de persuadir os vossos fiéis a que, aproximando-se do Mistério eucarístico, aprendam a tomar como própria a causa da Igreja, a dirigir-se a Deus sem descanso, a oferecer-se a si mesmos ao Senhor, como sacrifício agradável, pela paz e unidade da Igreja; a fim de que todos os filhos da Igreja sejam uma só coisa e tenham um mesmo sentimento, nem haja entre eles divisões, mas sejam perfeitos num mesmo espírito e mentalidade».

PROPOSTA DE CÂNTICOS PARA A MISSA:
- com partituras

PROCISSÃO EUCARÍSTICA:
- com partituras

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ensinai-me, ó Maria!


Ensinai-me, ó Maria,
a ser doce e bom em todos os acontecimentos de minha vida;

Nos desenganos, no descuido de outros,
na falta de sinceridade daqueles em quem acreditei,
na deslealdade daqueles em quem confiei.

Ajudai-me a esquecer de mim mesmo
para pensar na felicidade dos outros;
a ocultar meus pequenos sofrimentos
de tal modo que seja eu o único que os padeça.

Ensinai-me a tirar proveito deles,
a usá-los de tal modo que me suavizem,
 não me endureçam nem me amarguem;

Que me façam paciente e não irritável;
que me façam amplo em minha clemência
e não estreito e despótico.

Que ninguém seja menos bom, menos sincero,
 menos amável, menos nobre,
menos santo por ter sido meu companheiro de viagem
no caminho até a vida eterna.

Amén.

Oração composta por São João Bosco

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