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As duas primeiras semanas concentram-se nessa Vinda no final dos tempos, já pré-anunciada na Liturgia. A
partir do dia 17 de Dezembro, a
atenção detém-se na Vinda do Senhor na nossa humana natureza, no mistério do
Natal.
«Eis a voz do meu Amado! Ele vem a correr pelos montes... Meu Amado é
meu e eu sou Dele!» Estas palavras da esposa do Cântico dos Cânticos
exprimem o sentimento da Igreja: É o
Filho eterno que vem, desposando a nossa humanidade no mistério da Encarnação.
«Porque Deus amou tanto o mundo que
entregou o Seu Filho único» (Jo 3,16) para ser o Esposo da humanidade, o
Salvador do mundo. A Sua Vinda no Natal é penhor da Sua Vinda definitiva,
quando passará a figura deste mundo e tudo entrará no Definitivo, que não
passará jamais...
«Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos
profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Seu
Filho, a Quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo Qual fez os
séculos» (Hb 1,1-2).
Deus não nos mandou um
mensageiro, um intermediário ou um presente... Ele vem pessoalmente no Seu
Filho, vem Ele mesmo ser o ‘Emanuel’,
o Deus-connosco! Por isso, o homem pode
ter a certeza que não está mais sozinho, não se pode sentir mais desamparado,
esquecido, perdido, apesar de tanta dor e sofrimento ainda existentes no nosso
mundo!»
Bispo-Auxiliar de Aracaju - Brasil
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