Uma nova geração de jovens
católicos comprometidos na defesa da
instituição familiar e da moral na sociedade tem vindo acausar consternação na
Conferência Episcopal Francesa, segundo a revista “Figaro Magazine”.
O novo problema é que o Episcopado
francês, que tentou criar uma “Igreja jovem”, dessacralizada e igualitária,
perdeu agora a adesão da juventude!
Muitos dos mais importantes
bispos do país, que sempre procuraram ler os “sinais dos tempos”, nem sequer
deram a impressão de ter percebido a imensa transformação que aconteceu.
As famílias católicas jovens
mobilizaram centenas de milhares de pessoas contra a lei socialista de “casamento homossexual”. E até alguns Bispos apoiaram esse movimento a favor da moral
familiar. Porém, a maioria deles resistiu em participar, e alguns até continuam
cooperando com o poder socialista.
Na reunião plenária anual da
Primavera, em Lourdes, eles desabafaram como nunca o fizeram antes. A gota que
fez transbordar o copo foi o convite da Conferência Episcopal de França a
Fabienne Brugère – discípula de Judith Butler, uma espécie de “guru americana da ideologia do género” –
para falar numa jornada nacional de responsáveis diocesanos da pastoral
familiar.
A reacção dos jovens católicos
foi de tal forma que o evento teve de ser cancelado em clima de catástrofe. Esta
nova geração não é um fenómeno surgido do nada, ou nas manifestações contra o
“casamento” homossexual. Ela vem de bem mais longe.
Esta geração foi formada num
ambiente familiar, e quer interioridade,
oração e cultura. Por isso não entende a desordem que invadiu o clero e o
culto de muitas paróquias católicas.
Esta nova geração que sem nenhum
complexo se afirma católica perturba uma parte dos Bispos, pois age livremente
em relação a um clero que abandonou a dimensão histórica da Cristandade e da
cultura católica.
Fonte: Adaptado de Senza Pagare
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