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Questionado por um escriba sobre
qual seria o maior dos Mandamentos, Jesus cita as palavras do Livro de
Deuteronómio que escutamos também na primeira Leitura da Missa: ‘O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo
o teu entendimento e com todas as tuas forças’. Mas, logo em seguida,
completa este Mandamento com um outro, um Mandamento novo que nasce do amor que
Jesus tem por cada um de nós: ‘Amarás o
teu próximo como a ti mesmo’.
Nosso Senhor apresenta, neste
diálogo, a relação entre os dois maiores mandamentos que resumem toda a Lei de
Deus e se complementam mutuamente: É por amarmos a Deus acima de tudo que
amamos os nossos irmãos tal como nos amamos a nós mesmos e desejamos o seu bem,
tal como queremos o nosso próprio bem.
A caridade para com o outro só é
cristã, verdadeira e eficaz quando damos testemunho da nossa Fé e levamos o
nosso próximo a Deus. É este o cúmulo da caridade cristã, pois se Deus é o
melhor tesouro que nos gloriamos de possuir, que maior acto de amor podemos
fazer que não seja o de levar este tesouro divino aos outros?
Por isso, assim como queremos que
Deus nos acompanhe e nos leve para Si no fim da vida (o maior bem que um dia
poderemos ter), devemos desejar o mesmo – como desejamos para nós próprio –
para o irmão.
Amar a Deus acima de tudo e amar o próximo como a nós mesmos. Nisto
se resume toda a proposta que Deus nos faz para termos uma vida plena e feliz
na Terra e, depois, alcançarmos a Vida Eterna na Sua presença.
Procuremos ter nesta próxima
semana a consciência destas duas dimensões: o amor total e incondicional que
devemos ter a Deus e, envolvidos por esse amor puro, transmiti-lo aos irmãos
por palavras e por obras.
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