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A resposta de Bento XVI,
parcialmente divulgada hoje pelo jornal italiano ‘La Reppublica’, assume uma
crítica firme, mas franca, às posições de Odifreddi sobre a historicidade de
Jesus e a relação entre a Teologia e o mundo científico.
Mesmo não estando actualmente a ocupar a Cátedra de Pedro, o Santo Padre
dá um belíssimo e comovente testemunho de Fé, respondendo à altura da carta
enviada pelo matemático:
«O que diz a respeito de Jesus não é digno do seu nível científico. Se pergunta quem é Jesus, se afinal de contas não sabemos nada sobre ele como uma figura histórica, não determinável, então eu só posso convidá-lo a ser
um pouco mais competente do ponto de vista histórico. Recomendo-lhe especialmente
os quatro volumes de Martin Hengel (exegeta da Faculdade de Teologia
protestante de Tübingen) publicados juntamente com Maria Schwemer, que são excelentes
exemplos de precisão e informações históricas. Diante disso, o que diz sobre Jesus é um
discurso irresponsável que não deve repetir».
Além disto, o Sumo Pontífice que
vive agora recolhido em oração, ainda demonstra a sua humildade ao justificar a
sua actuação no combate à pedofilia:
«Com profunda consternação, eu procurei desmascarar estas coisas: que o
poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é um sofrimento
para nós. A Igreja vai fazer todos os possíveis para que tais casos não se
repitam».
Que bom seria se todos os Pastores de almas falassem assim, de maneira clara e objectiva, quando o rebanho ou a Fé da Igreja são atacados!... Obrigado, mais uma vez, Santo Padre!
E Bento XVI deixa um remate final duro, mas
muito verdadeiro, não só para este matemático, mas para todos os que fazem da
razão e do humanismo a sua fonte única de entendimento da realidade:
«A sua ‘religião matemática’ não tem qualquer informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões fundamentais da existência humana, como a liberdade, o amor e o mal, fica vazia».
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